Questões culturais e socioeconómicas impedem igualdade de género no acesso a cuidados ao nível da deficiência visual
A prevalência de deficiência visual e cegueira é superior nas mulheres do que nos homens. Esta diferença acentua-se com a idade e na sua maioria não é devido a factores intrínsecos das causas, mas sim a factores culturais e socioeconómicos. Esta é uma das conclusões que se retira dos estudos recentemente publicados na The Lancet Global Health pelo grupo internacional de peritos sobre a perda de visão, Vision Loss Expert Group (VLEG) e do Instituto de Avaliação e Métricas em Saúde da Universidade de Washington, que conta com dois investigadores Optometristas portugueses, sobre o peso global das causas e prevalência da deficiência visual.