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APDP apela ao Ministério da Saúde para intervir rapidamente no acesso generalizado aos auto-testes da Covid-19

APDP apela ao Ministério da Saúde para intervir rapidamente no acesso generalizado aos auto-testes da Covid-19

«Esta é uma oportunidade para reduzir a afluência dos laboratórios. Já foi assim com a insulina, com os testes de gravidez e da SIDA. Queremos auto-testar-nos!» afirma a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

A pandemia devido ao vírus SARS-CoV-2 está «fora de controlo» e a atingir números críticos na comunidade. Para ser feita uma gestão rigorosa, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) reforça a importância do uso doméstico e acesso generalizado, sem necessidade de receita, dos testes rápidos de antigénio que, ao contrário dos laboratoriais, podem dar resultados em minutos e são de fácil utilização.

A Associação reforça que a introdução de auto-testes é um marco determinante e inovador no diagnóstico da Covid-19. Além disso, o facto de poderem ser utilizados pelas próprias pessoas e darem a conhecer o resultado rapidamente, significa que podem desempenhar um importante papel no combate à pandemia.

José Manuel Boavida, Presidente da APDP, apela à intervenção urgente do Ministério da Saúde, defendendo que «os auto-testes representam uma grande oportunidade, pois permitem diminuir a afluência aos laboratórios, e esperar horas ou dias, e transmitem confiança às pessoas, dando-lhes mais opções no conforto e segurança das suas próprias casas. Se clamamos pelo aumento da literacia, este é o caminho: acreditar nos próprios interessados. Já foi assim com a insulina, com os testes de gravidez e da SIDA. Agora é a vez dos testes da Covid-19!».

Actualmente, a aplicação dos testes rápidos de antigénio só é permitida nos estabelecimentos prestadores de cuidados de Saúde, laboratórios e, a título excepcional, às equipas deSaúde Pública. A APDP defende a venda de testes rápidos de antigénio nas farmácias e a sua utilização massificada, referindo que os farmacêuticos podem ajudar, ensinando as pessoas a auto-testarem-se. Para que isso aconteça é preciso, primeiro, a actuação do Infarmed para evitar a especulação e para controlar os preços.

«Se queremos maior envolvimento dos cidadãos, temos de lhes dar as ferramentas necessárias. As pessoas infectadas devem ser identificadas e isoladas o mais depressa possível e tal só será conseguido com testes rápidos e baratos à escala populacional. A própria Comissão Europeia recomenda aos Estados Membros o alargamento do uso dos testes rápidos de antigénio para conter a propagação da Covid-19. Como a história da diabetes e da insulinoterapia já comprovou, não há motivo nenhum para que as pessoas não possam aprender a auto-testarem-se», explica João Filipe Raposo, Director Clínico da APDP.

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