Se há compromisso da ARS e do CHUA, se há decisão política do Governo e orçamento, para quê protelar?
São 500 enfermeiros no Algarve com, entre 10 e 20 anos de trabalho que ganham o mesmo que um enfermeiro recém-licenciado.
O Centro Hospitalar Universitário do Algarve não progride os enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho e a ARS Algarve não progride os que transitaram para a carreira em 2011, 2012 e 2013.
Ambas as instituições assinaram estes compromissos em 2019. Volvidos mais de 2 anos ainda não concretizaram os compromissos ainda que sistematicamente confrontadas com os pedidos de exoneração de enfermeiros!
Não está em causa apenas o prejuízo económico dos enfermeiros, que é significativo. Está, também, em causa a motivação dos profissionais que cada vez mais sentem que apenas eles estão acometidos ao dever de cumprir.
No âmbito da apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2022 o Governo assumiu que o problema da progressão dos enfermeiros é para ser resolvido.
Neste contexto – havendo decisão política e existindo orçamento como demonstra a publicação dos aumentos salariais para a Administração Pública e salário mínimo nacional, e, no caso concreto existindo um compromisso do CHUA e da ARS Algarve para com os enfermeiros exigimos que esta antiga e justa reivindicação seja resolvida em Janeiro de 2022.