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Bastonário da Ordem dos Psicólogos critica “ineficiência” e “incúria” do Estado que faz com que seguranças privados não façam avaliação psicológica

Bastonário da Ordem dos Psicólogos critica  “ineficiência” e “incúria” do Estado que faz com que seguranças privados não façam avaliação psicológica

Em carta enviada ao Presidente da República, Francisco Miranda Rodrigues lamentou que a lei não esteja a ser cumprida e apelou para que seja garantida a protecção do valor da segurança dos cidadãos

O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) escreveu uma carta aberta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Francisco Miranda Rodrigues descreve o papel dos desafios dos psicólogos num ano marcado por uma guerra e pela pandemia e alerta para o que se passa na área da segurança privada.

Desde 2013 que é legalmente obrigatória” a avaliação psicológica da segurança privadapara a atribuição de carteira profissional e sua revalidação”, explica o Bastonário. “Incompreensivelmente, num infeliz cúmulo de ineficiência e de aparente incúria até, o Estado não se mostrou capaz de tornar a lei efetiva até este momento, lamenta.

Depois de anos de pressão feita pela Ordem dos Psicólogos Portugueses, o despacho conjunto da Direcção Geral da Saúde e da PSP para regulamentação desta Lei foi finalmente publicado no ano passado. “Todavia, e depois de redobrados esforços da OPP para o efeito, continua sem ser aplicada e a própria PSP invoca o contrário do despacho por si emitido para não a aplicar”, afirma o Bastonário. Em causa está a inexistência de uma plataforma electrónica. Mas “o despacho refere explicitamente que enquanto isso não acontecer serão as avaliações remetidas à PSP”, explica Francisco Miranda Rodrigues.

Lamentando este que considera ser umdos piores exemplos do incumprimento pelo Estado das suas próprias atribuições em matéria de preservação e garantia de segurança e saúde dos cidadãos" e da fiscalização das actividades que para ela concorrem, o Bastonário deixa um apelo ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “para a garantia de protecção do valor da segurança dos cidadãos”.

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