
Nulos, outra vez? Está na hora do voto eletrónico
Nas recentes eleições legislativas, cerca de 32% dos votos da emigração foram considerados nulos. Um número vergonhoso — e que nem é novo. Em 2024, esse número foi ainda mais escandaloso: cerca de 40% dos votos dos portugueses no estrangeiro acabaram no lixo. Estamos a falar de dezenas de milhares de cidadãos que acreditaram estar a exercer o seu direito democrático e acabaram por ver a sua vontade excluída por erros de envelope, assinatura ou interpretação administrativa. Quantos votos têm de ser ignorados até que o Estado português compreenda que falhou?