Os funcionários do Ministério da Educação querem mais professores? Parece que não...
A pergunta parece absurda, mas a cada nova polémica a resposta parece aproximar-se perigosamente do “não”. O caso mediático da professora brasileira que, esta semana, teve apenas algumas horas para concorrer ao concurso extraordinário é apenas o exemplo mais recente de um sistema onde a burocracia não serve para organizar: serve para excluir. Um processo que deveria ser simples — abrir um formulário, verificar documentos, submeter a candidatura — transforma-se num labirinto kafkiano onde o tempo corre contra quem só quer trabalhar.


