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PUBLICIDADE? Assim não: O sector esquecido que inicia muitas reclamações

PUBLICIDADE? Assim não: O sector esquecido que inicia muitas reclamações

Muitos dos problemas de consumo dos portugueses têm início em mensagens publicitárias pouco transparentes ou até mesmo enganosas.

Ao longo do 1º semestre de 2020, a DECO efectuou 20 denúncias de publicidade enganosa sobre quase todos os sectores do consumo, desde telecomunicações ao crédito fácil, passando pela energia, turismo e compra e venda.

A grande maioria das denúncias (17 das 20 referidas) foi remetida à Direcção Geral do Consumidor, entidade fiscalizadora em matéria de publicidade, tendo as restantes sido enviadas às entidades reguladoras dos diversos sectores, mas até hoje não tivemos uma decisão final sobre nenhuma das nossas denúncias.

A primeira denúncia aberta pela Associação mantém-se em espera há já 165 dias. A título de exemplo, o processo mais rápido ocorrido durante este semestre demorou 50 dias até obtermos a primeira resposta.

Além da morosidade destes processos de fiscalização, consideramos fundamental a actualização do Código da Publicidade, designadamente no que respeita ao regime sancionatório pois tal permitiria a aceleração desses processos.

A publicidade é, assim, o sector mais esquecido por todos, entidades fiscalizadoras, reguladoras e até consumidores.

A DECO defende mudanças neste sector. É urgente agir e pugnar por conteúdos publicitários mais transparentes e verdadeiros.

Lançamos hoje o Observatório da Publicidade – Publicidade? Assim Não - que visa envolver todos os consumidores, incentivando-os a denunciar situações de publicidade enganosa, passível de prejudicar os seus direitos e legítimos interesses. Criámos o endereço de email: publicidadeassimnao@deco.pt para que todos, facilmente, nos façam chegar os casos de publicidade enganosa que enfrentem no seu dia-a-dia.

Para além da denúncia, iremos partilhar as publicidades que denunciarmos na nossa rede social #decoassociacao por forma a alertar os consumidores e a estimular as empresas e as entidades fiscalizadoras a evitar a manutenção de publicidades lesivas dos seus direitos.

Contamos com o apoio dos consumidores. Juntos conseguiremos que a publicidade cumpra o seu primeiro dever de informar.

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