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Novo Hospital Central – passar dos anúncios à concretização

Não amarrar o Algarve a mais uma PPP
Novo Hospital Central – passar dos anúncios à concretização

Na reunião do Conselho ministros da semana passada o Governo PS tornou público que decidiu dar seguimento ao processo de lançamento de uma nova parceria público-privada para a construção e equipamento do edifício do Hospital Central do Algarve”. Trata-se de mais um anúncio que se soma a muitos outros que foram realizados ao longo de mais de 20 anos, quer por governos do PS, quer do PSD/CDS, sem que até ao momento a obra tenha sido concretizada.

Como o PCP tem vindo a sublinhar é preciso passar dos anúncios aos actos, construindo uma infra-estrutura que é fundamental para alargar e melhorar a resposta do Serviço Nacional de Saúde na região. Uma resposta que, sublinhe-se, tem que ser acompanhada de outras medidas e investimentos fundamentais quer para a atracção e fixação de profissionais de saúde no SNS, quer para a melhoria da rede de cuidados primários que é também deficitária em todo o Algarve.

O PCP chama no entanto a atenção para o facto da opção que o Governo assume passar pela construção do novo hospital através de uma Parceria Público Privada. Uma opção que feita em nome da contenção do défice das contas públicas – este investimento não entraria para o cálculo do défice – se traduz na prática numa obra que ficará mais cara para o erário público, beneficiando o grupo económico privado e prejudicando o País. O PCP relembra o que têm representado as chamadas PPP’s na região do Algarve de que são exemplo a Via do Infante – infraestrutura pública que estando há muito paga continua a cobrar portagens aos seus utilizadores – ou da Estrada Nacional 125 cuja requalificação realizada em formato PPP ficou a meio, mesmo depois de terem sido despendidos centenas de milhões de euros do erário público.

O PCP ao mesmo tempo que continuará a acompanhar este processo, exigindo a urgente construção do novo Hospital Central do Algarve, apela aos trabalhadores e utentes do SNS para que intensifiquem a sua luta exigindo que o direito à saúde não seja cada vez mais transformado num negócio da doença a que apenas alguns têm acesso.

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