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“Algarve em Estado de Calamidade Social”

“Algarve em Estado de Calamidade Social”

PSD Algarve exige medidas específicas para a região.

Foram hoje conhecidos os dados da evolução do desemprego relativos a Maio de 2020.

“Assim, se a situação aparecia já como dramática, quando se olha para os números agregados do país como um todo, no Algarve pode falar-se de calamidade: um aumento de 202,4% (34% no conjunto do país): entre Maio de 2019 e Maio de 2020, o desemprego triplicou no Algarve. Não espanta que o Primeiro-Ministro se tenha deleitado, segundo o próprio, num Algarve vazio, em Junho. Mas é esse mesmo Algarve deserto, sem turistas, filas e incómodos, o Algarve desesperado, numa crise avassaladora, tomado pelo desemprego, cujas empresas contam os tostões para honrar os seus compromissos e em que não encontram ajuda firme e um guião de apoio por parte do Governo.” Aforma p PSD Algarve em nota de imprensa.

Para a estritura social-democrata algarvia, “ o Orçamento Rectificativo ignora que em economia não há choques simétricos. Ou seja, que a pandemia tem impactos econômicos que embora tenham uma origem comum são radicalmente distintos nos seus efeitos, em particular em regiões que têm maior peso do turismo na criação de riqueza e no emprego. Isso aplica-se a Portugal no concerto da Europa, e ao Algarve no quadro nacional.”

Acrescenta o comunicado do PSD que “agora que temos a confirmação - por agravamento - dos catastróficos dados do turismo em Abril, ficamos a saber que no Algarve e na Madeira a queda está próxima dos 100%.

O que é evidente não carece de explicação. Não só Portugal vai sofrer mais do que a maioria, como o Algarve irá sofrer mais do que o resto do território, dada a exposição à actividade turística.”

Conclui a missiva da Comissão Política Distrital do PSD Algarve que “ agir em conformidade significa tratar diferente o que é diferente :construir e aplicar um programa específico para o turismo e para as regiões desproporcionalmente afectadas, coisa que este alteração orçamental não faz, sendo uma oportunidade esbanjada.

Não haverá outra ocasião em que regiões com uma crise tão devastadora precisem de planos de recuperação. Tem que ser agora.”

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