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Carnaval de Sagres atrai cerca de mil pessoas em tarde de sol com menos carros alegóricos e mais figurantes

Carnaval de Sagres atrai cerca de mil pessoas em tarde de sol com menos carros alegóricos e mais figurantes

Reportagem do «Correio de Lagos» junto dos foliões

No desfile, houve de tudo um pouco, até, imagine-se, um pénis gigante exibido por uma mulher e uma brigada de combate ao coronavírus. O júri acabou por se render ao «Mar Mágico» com duas esbeltas sereias. E com os bares cheios de clientes, um empresário aproveitou para deixar recados aos comerciantes, enquanto a organização do Carnaval de Sagres já anuncia mudanças para 2021. O percurso vai mudar e haverá um disc jockey.

 

Em tarde de Domingo Gordo com muito calor, o Carnaval atraiu cerca de um milhar de pessoas na Avenida Comandante Matoso, em Sagres, para acompanhar ao som da música o desfile de carros alegóricos e de figurantes de várias idades, entre crianças, jovens, adultos e idosos, exibindo os mais variados e coloridos trajes e com muita dança e balões à mistura. Numa terra de turismo e pescadores, onde se pode contemplar a beleza do oceano, podia ver-se, logo a abrir o desfile, uma camioneta de caixa aberta simbolizando o «Mar Mágico», com duas senhoras na pele de sereias, que davam bem nas vistas, e até uma arca com ‘ouro’. E nem faltaram rebuçados lançados ao público para animar a malta. O «Mar Mágico» contou, ainda, a pé, com muitas crianças e jovens mascarados, entre eles uma ‘joaninha’ e polvos.

Mais atrás no desfile, surgiram um bailarino e duas dezenas de jovens com trajes vermelhos e outros de azul, todos a pé, em representação do Centro de Cultura e Desporto (CCD) dos Trabalhadores da Câmara Municipal de Lagos. Já a Associação Desportiva e Cultural da Raposeira, do concelho de Vila do Bispo, apresentou um trator, o ‘Raptroll’, conduzido por um homem, e três jovens sentados na traseira, enquanto no asfalto jovens e adultos dançavam.

No meio do corso, até surgiram participantes imitando faraós do Egipto e Capuchinhos Vermelhos.

 

Um pénis gigante exibido por uma mulher

Também no desfile, e entre os foliões, eis que, imagine-se, surgiu… um pénis gigante com a cabeça bem vermelha, num pequeno carro de mão empurrado por uma mulher, que pela máscara mais parecia um homem. Num papel ao lado, podia ler-se:

                                                     Estou feliz por estar aqui

                                                     Num desfile de Carnaval

                                                     Isto é para divertir

                                                     Espero que não levem a mal

 

E no lado oposto do carro de mão, outra frase:

                                          Sou muito importante

                                          E digno de se ver

                                          Se não fosse eu

                                          O mundo não ia crescer

 

“Demorei pouco mais de uma semana a fazer isto. Como material utilizei dois ’chouriços’, duas almofadas, uma manta, spray e cabelos”, disse, entre risos, ao «Correio de Lagos», a autora da peça, Anabela Lança, natural de Sagres e residente em Vila do Bispo, onde trabalha no jardim de infância. No ano passado, apresentou uma casa de banho com uma sanita.

 

“Se não fosse isto não havia mundo” e “quem não gosta, fique em casa”

“Correu muito bem. Estou muito feliz e adorei o Carnaval”, comentou Anabela Lança. E justificando a apresentação do ‘pénis gigante’, foi perentória ao dizer: “acho que é uma coisa importante. Se não fosse isto não havia mundo. Foi por isso que o apresentei. E quem não gosta, fique em casa.” Sobre a reação das pessoas, observou: “gostei muito do público, era muito afluente e não senti reações negativas. Tiraram muitas fotos. Foi tudo muito positivo.” Anabela Lança só deixou um lamento: “Acho que neste ano esteve menos gente. Vai-se perdendo a tradição. Houve menos movimento.”

 

O «Formigueiro» e o aviso: ‘Se você tem medo de formigas não finja ser um doce’

O que também despertou as atenções neste corso carnavalesco foi uma enorme viatura forrada com plástico preto, intitulada «Formigueiro», com quatro tentáculos. ‘Quem não pode com formigas, não atice formigueiros’, ‘Se você tem medo de formigas não finja ser um doce’, ‘Então, o que vem debaixo não te atinge? Experimente sentar num formigueiro’, ‘Sabe porque formiga na comida faz bem prá’s vistas? Porque se você vê-la, é sinal de boa visão” - podia ler-se em papéis colados no carro. Oito jovens mascarados de formigas gigantes dançavam.

 

“Os voluntários são poucos e o trabalho é muito”

Dino Lourenço, de 41 anos, bombeiro e um dos elementos do «Formigueiro», explicou à nossa reportagem: “Inicialmente, tínhamos previsto fazer uma aranha, mas as coisas não correram como o previsto e alterámos para o tema da formiga. E a formiga é uma sátira. Trabalha para no Inverno ter o alimento. É um trator pequeno com um reboque e foi todo preparado com uma tela, ferro, canas, tudo material reciclável. O plástico foi todo aproveitado.”

“A preparação foi complicada”, admitiu Dino Lourenço, reconhecendo que “os voluntários são poucos e o trabalho é muito. É difícil arranjar voluntários.” “Sensivelmente uma semana” foi o tempo necessário para fazer o «Formigueiro». “Houve poucos carros alegóricos. Infelizmente, as pessoas já não vivem tanto o Carnaval como sucedia antigamente. Mas nós estamos aqui de corpo e alma”, vincou.

A Santa Casa da Misericórdia de Sagres também entrou na festa e com um tema ligado à pesca tradicional. Numa camioneta seguiam, sentados, na caixa aberta, 12 idosos, homens e mulheres, com redes e canas de pesca e peixes em papel, claro está. À frente, um jovem com boné na pescaria.

   

«Barco do Amor», piratas e antivírus

O último a seguir no desfile foi o «Barco do Amor». Com uma imagem simbolizando uma embarcação, uma mulher leva um idoso de bicicleta. O mesmo sucede com um homem empurrando uma cadeira de rodas. Pelo meio, viam-se redes de pesca.

Na animação não faltou uma caravela com piratas, exibindo na traseira a bandeira portuguesa. E como o tema do coronavírus domina a atualidade, lá apareceram quatro indivíduos mascarados com fatos de proteção a ‘desinfectar’ o local, com uma agulha gigante, junto do público. “O vírus já chegou a Sagres?...” - ironizava um popular.

 

A indignação de Fernando Santana, da organização, para toda a gente ouvir

Pouco depois das 16h00, e após uma volta na Avenida Comandante Matoso, o desfile terminou ali e o público começou a dispersar. De repente, ouviu-se nos altifalantes a voz de Fernando Santana, presidente da Direcção do Clube Recreativo Infante de Sagres, entidade responsável pela organização do Carnaval. “Ao contrário de alguns que querem acabar com isto, vamos continuar a crescer, somos teimosos!”- avisou, com um tom de voz elevado, irritado e em jeito de recado. Depois, percebeu-se que o largo com jardim situado junto ao posto de turismo e perto da sede daquela colectividade, servia para o desfile final destinado à apreciação do júri constituído por Rute Silva, vice-presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, André Pinheiro, em representação do clube, e Carmen Silva, designada entre a população.

 

“Houve menos carros, mas mais figurões”

No final, Fernando Santana (ainda mascarado de mágico) fez um balanço sobre o Carnaval de Sagres, ao «Correio de Lagos»: “É um balanço mais ou menos como o do ano passado. Tivemos menos carros alegóricos porque é um pouco complicado, as pessoas trabalham e depois queixam-se de que não têm meios de apoio, armazéns com capacidade para preparar os carros com o devido tempo. Tivemos uns grupos até muito giros, que aumentaram o número de participantes. Foi essa uma mais-valia. Foram mais ou menos os mesmos participantes do ano passado. Houve menos carros, mas mais figurões.”

 

“Trabalhamos com a prata da casa e fizemos o melhor que pudemos” perante a concorrência em Odiáxere

Em relação ao público, e depois de reconhecer que é uma questão complicada, admitiu terem estado cerca de mil pessoas. “Mais ou menos como no ano passado”, notou.

E em jeito de desabafo e de justificação, acrescentou: “Agora repare: em Odiáxere não havia desfile de crianças e de carros alegóricos ao domingo, e neste ano, houve. Realizávamos o desfile à terça-feira (dia de Entrudo) e neste ano mudámos para o domingo. Odiáxere faz desfile com um programa de luxo, que nós não tivemos aqui em Sagres. Trabalhamos com a prata da casa e fizemos o melhor que pudemos.”

 

”Iremos voltar à fase antiga, num percurso entre o Restaurante Carlos e a rotunda onde se situa a Guarda Fiscal"

Questionado acerca do percurso, alterado nesta edição do Carnaval de Sagres, Fernando Santana justificou a mudança “porque havia uma opinião generalizada dos participantes no ano passado de que era muito longo e pensou-se que aqui no largo iria resultar”. “A minha opinião é que não dá aqui no largo como a gente pensava e, portanto, comigo não irá repetir-se se eu estiver cá no próximo ano. No largo, o desfile morre um pouco”, observou o principal responsável do Carnaval de Sagres. Por isso, garantiu, “iremos voltar à fase antiga, num percurso entre o Restaurante Carlos e a rotunda onde se situa a Guarda Fiscal, porque é uma avenida onde as pessoas se concentram de um lado e do outro, gostam de estar ali por perto dos participantes, há mais calor humano.”

 

Carnaval de Sagres em 2021 contará com um «disc jockey

O que também irá mudar é a música. “Neste ano falhou um pouco porque confiámos nas pessoas que nos garantiam a música. Em 2021, iremos ter um ‘disc jockey’, com música para que as pessoas se divirtam ao máximo”, prometeu Fernando Santana.

 Os custos do Carnaval de Sagres 2020 “rondam os quatro, cinco mil euros.” “Se não fosse a comparticipação da Câmara Municipal de Vila do Bispo, não teríamos conseguido organizar este Carnaval, além do apoio da Junta de Freguesia de Sagres”, enalteceu.

 

(…) “de certas pessoas não aceito críticas”

E, afinal, por que motivo Fernando Santana disse bem alto após o desfile na Avenida Comandante Matoso, que “ao contrário de alguns que querem acabar com isto, vamos continuar a crescer, somos teimosos”? “São desabafos. Estou aberto a críticas, mas de certas pessoas não aceito críticas”, respondeu. E passou ao ataque: “Estou aqui desde os 14 anos, fui presidente da Junta de Freguesia de Sagres durante 18 anos, sou presidente do clube há 16 e nunca vi essa gente fazer alguma coisa pela terra, nem pelo concelho. Só sabem criticar. E isso revolta-me como cidadão.”

E prosseguiu: “O Carnaval começou de uma brincadeira há muitos anos por minha iniciativa e mais um grupo de pessoas, com três carros alegóricos, sem música e corremos Sagres inteiro. Depois, tentámos ir melhorando de ano após ano, com um percurso até à Baleeira. Os participantes chegaram à conclusão de que era muito longe e a música perdia-se um pouco ao fim. Desde há dois anos, tentámos que o desfile chegasse até onde se situa o Restaurante Carlos para que a música funcionasse. No ano passado, falava-se neste recinto (o largo) porque é bonito e onde as crianças podem brincar e os pais estão à-vontade, os miúdos não vão para a estrada e é uma zona de lazer. Pensámos nisso tudo. Mas há coisas em que a gente pensa e não resultam.”

 

Futura comissão irá organizar festas, bailes e outros eventos

A ideia de Fernando Santana é criar uma comissão para organizar festas, bailes e outros eventos, envolvendo a população em geral. “Mas quando vamos bater à porta de cada um, ninguém tem vagar, depois é fácil criticar. Estamos habituados a isso, mas não conformados e tentamos o melhor possível. Às vezes, as coisas não correm tão bem como a gente espera. No próximo ano, apostamos em melhorar”, concluiu o presidente da Direção do Clube Recreativo Infante de Sagres.

 

“Houve mais movimento nos bares mais gente a circular”

Enquanto o corso carnavalesco decorria, Tiago Fernandez, proprietário da cervejaria ‘Maré Cheia’, entre outros estabelecimentos em Sagres, não escondia a sua satisfação. “É bom para o comércio e houve mais movimento nos bares, mais gente a circular. E não estou só a ver a parte de negócio. Há um aspeto que gosto de ver: famílias com crianças, casais, pessoas que normalmente não se vê a andar por aí. Dá gosto ver casais, famílias com crianças a brincar”, sublinhou, em declarações ao «Correio de Lagos», o empresário.

 

“Nós, comerciantes, não podemos só estar à espera que as pessoas venham parar à nossa porta. Também temos de ajudar para que isto vá crescendo.”

Depois de notar que “houve menos carros - nuns anos há mais, noutros há menos, é a boa vontade de cada um”, Tiago Fernandez reconheceu: “Isto dá muito trabalho. Nunca fiz nenhum carro e já devia ter feito. Com três casas que tenho. Nós, comerciantes, não podemos só estar à espera que as pessoas venham parar à nossa porta. Também temos de ajudar para que isto vá crescendo.”

Por outro lado, admitiu que a questão do percurso “é sempre um pouco controversa.” “Há mais comércio ali para a frente e as pessoas gostam que o desfile passe junto aos seus estabelecimentos. A rua é bem comprida. Se houver mais carros alegóricos, o desfile estende-se; se houver poucos será um grande espaçamento entre a ida e a volta”, realçou.

 

“Para o comércio era melhor o anterior percurso mas não podemos estar a olhar só para nós”

Como empresário, o percurso “não foi tão favorável como noutros anos”, considerou Tiago Fernandez. “Nos outros anos, davam aqui duas voltas e agora só deram uma volta. Para o comércio era melhor o anterior percurso, mas não podemos estar a olhar só para nós”, insistiu, como recado ao sector da restauração e do comércio. “Mas eu compreendo. Quem organiza é o clube, tem uma sede nova e quiseram mais movimento em frente ao clube”, finalizou.

 

«Mar Mágico» - o tema que serviu de mensagem para preservar os oceanos e a sustentabilidade ambiental

Ainda sem saber que o «Mar Mágico», carro alegórico de que fazia parte, tinha sido o vencedor desta edição do Carnaval de Sagres, Andreia Gerardo, de 39 anos, educadora de infância no município de Vila do Bispo, explicou ao «Correio de Lagos» o tema apresentado: “É um tema que está na atualidade. Ainda por cima por sermos de Sagres, temos todo o interesse em preservar os oceanos, a sustentabilidade ambiental e esperamos que esta mensagem tenha passado para o público. Por isso, faz todo o sentido este tema.”

“Deu algum trabalho a fazer”, reconheceu Andreia Gerardo, garantindo ter-se “sentido muito bem” na pela de uma sereia (risos) com uma extensa peruca avermelhada e pinturas faciais. E adiantou: “Já andamos nisto desde que existe o Carnaval em Sagres e como tal em cada ano já estamos a pensar no próximo, ficando com uma ideia do que podemos fazer. Não queremos deixar esta tradição acabar. Começámos a pensar neste tema em Setembro, Outubro de 2019”

 

“Seis elementos a trabalhar nos fatos e no carro alegórico”

Andreia Gerardo está a desenvolver o projecto de actividade e enriquecimento curricular conhecimento do património local, o que lhe permite trabalhar com todas as crianças do 1º. Ciclo do concelho de Vila do Bispo, nas três escolas - Sagres, Vila do Bispo e Budens. “Todas as crianças inscritas neste projecto estão comigo, à volta de 130. Alunos meus e ex-alunos estiveram comigo no desfile”, contou.

A carrinha do «Mar Mágico» “pertence ao pai de uma menina que estava a desfilar connosco”, referiu. “Tínhamos 55 pessoas. O nosso grupo é um dos maiores da freguesia de Sagres. Temos pessoas daqui e até de outros concelhos, sobretudo de Lagos, que por motivos profissionais ou pessoais se relacionam connosco e vêm colaborar no Carnaval.

Tivemos uma casa num parque infantil de Sagres, cedida pelo presidente da Junta de Freguesia. Começámos a trabalhar seriamente em meados de Janeiro. Foram seis elementos a trabalhar nos fatos e no carro alegórico”, descreveu Andreia Gerardo.

 

“Cada participante colabora com 25 euros”

Desconhece o montante despendido na confecção do «Mar Mágico», bem como os trajes dos participantes, pinturas, serpentinas e outro material utilizado. Apenas sabe que “cada participante colabora com 25 euros”, mas reconhece que esse valor não chega para as despesas. “É tudo muito caro, contámos com duas raparigas que vieram fazer as pinturas faciais para ser homogéneo a todo o grupo, às quais temos de pagar as maquilhagens”, observou.

No Carnaval de 2019, este grupo conquistou o segundo lugar. Agora, o primeiro prémio no valor de 500 euros, pelo menos irá permitir fazer face às despesas.

 

“Temos de recorrer à Internet para mandar vir tecidos, de empresas de Lisboa e Coimbra”

Entre lamentos, Andreia denunciou algumas situações: “Todo o material tem de ser comprado e não é fácil encontrá-lo. O que nos facilita bastante é a Internet, nomeadamente para contactar as lojas dos tecidos. Infelizmente, em Sagres essas lojas têm fechado as portas, o comércio tradicional tem encerrado. Já não conseguimos encontrar essas lojas em Lagos, nem em Portimão. Por isso, muitas vezes temos de recorrer à Internet para mandar vir tecidos, nomeadamente de empresas de Lisboa e Coimbra.”

 

“Não é a mesma coisa desfilar em alcatrão do que desfilar em terra batida”

Em relação ao percurso do desfile, Andreia Gerardo foi taxativa: “Não é a mesma coisa desfilar em alcatrão do que desfilar em terra batida. Manifestei logo essa minha opinião numa reunião de preparação com a organização do Carnaval. Temos uma avenida abrigada e solarenga, que se adapta perfeitamente a esta tradição. Neste ano, o trajecto foi alterado. Compreendo a organização, no entanto não estou plenamente de acordo. O percurso anterior era muito mais favorável ao desfile, sem dúvida. Não era necessário ser tão longo, uma vez que o número de carros alegóricos foi reduzido. Contudo, acredito que no jardim não tenha sido benéfico para todos os grupos participantes neste desfile, devido ao pavimento.”

 

Os premiados

O júri atribuiu os seguintes prémios:

Carros alegóricos

1º. lugar - «Mar Mágico», de Sagres - 500 euros

2º. lugar - «RapTroll», da Raposeira - 400 euros

3º. lugar - «Formigueiro», de Vila do Bispo - 250 euros

 

A pé

1º. lugar - «Egipto», de Sagres

2º. lugar - «Capuchinho Vermelho», de Lagos

Cada um recebeu 20 euros, tal como no sector individual, em que o prémio foi atribuído ao tema «Piratas», com Anabela Conceição e Dina Duarte e famílias.

 

Carlos Conceição e José Manuel Oliveira

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