No espectáculo do “Cantar dos Reis”, na noite de 05 de Janeiro de 2023, na Igreja de São Sebastião, em Lagos, “dois, três grupos que normalmente vêm, não estiveram, depois da pandemia, entre os quais o Grupo das Portelas e um grupo composto por professores”, referiu, em breves declarações ao nosso Jornal, pouco antes de sair do templo, o autarca Carlos Saúde, que desconhece o motivo dessa ausência. Isto, porque “estão sempre todos convidados”, observou.

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Correio de Lagos - Houve pessoas, entre o público, que esperavam mais grupos corais no espectáculo na Noite de Reis...

Carlos Saúde - Neste ano, dois, três grupos que normalmente vêm, não estiveram, depois da pandemia, entre os quais o Grupo das Portelas e um grupo composto por professores.

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Correio de Lagos - Porquê essa ausência?

Carlos Saúde - Não sei.

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Correio de Lagos - Foram convidados?

Carlos Saúde - Estão sempre todos convidados.

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Correio de Lagos - Foi uma noite diferente a encerrar as festividades da quadra natalícia nesta cidade…

Carlos Saúde - É uma tradição que já vem de há muitos anos, tendo sido interrompida devido à pandemia [da Covid-19], e que nós temos todo o gosto, agora, em retomá-la, como outras iniciativas.

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“Temos um padre novo nas paróquias do nosso concelho e também é bom que as pessoas o vão conhecendo. É uma pessoa dinâmica, bem disposta e foi bom que estivesse nesta tradição” do ‘Cantar dos Reis’, na Igreja de São Sebastião

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Correio de Lagos - Como sentiu a evocação do Papa emérito Bento XVI, que faleceu há dias no Vaticano, feita pelo novo padre de Lagos, Nelson Rodrigues?

Carlos Saúde - Fica-lhe bem. Estamos na Casa em que ele é o administrador, como o próprio disse, e não lhe darmos a palavra seria um bocado incorrecto. Tivemos todo o gosto na sua presença. Temos um padre novo nas paróquias do nosso concelho, na nossa freguesia, e também é bom que as pessoas o vão conhecendo. É uma pessoa dinâmica, bem disposta e foi bom que estivesse nesta tradição que levámos a efeito na Igreja de São Sebastião.

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“O único [evento] que não levámos a efeito em 2022 foi o ‘Passeio dos Agricultores’, ‘O Dia dos Agricultores’, porque em Junho e Julho ainda era muito cedo para se estar a fazer alguns eventos de comemoração de massas”, em consequência da pandemia da Covid-19

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Correio de Lagos - O que vai retomar em 2023 nesta freguesia?

Carlos Saúde - Em 2023, vamos fazer tudo aquilo que se tem feito ao longo do tempo. Já levámos a efeito quase todas as tradições de todos os eventos que nós temos anualmente. O único que não realizámos, em 2022, foi o ‘Passeio dos Agricultores’, ‘O Dia dos Agricultores’, porque em Junho e Julho ainda era muito cedo para se estar a fazer alguns eventos de comemoração de massas. Os ‘Passeios Seniores’, que normalmente também são em Junho, efetuámos em Outubro e Novembro de 2022.

‘O Dia dos Pescadores’ foi comemorado, os bailes foram realizados, os ‘Santos Populares’, também, tal como agora o ‘Cantar dos Reis’.

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Correio de Lagos - E o Carnaval?

Carlos Saúde - Normalmente, não temos tradição em realizar o Carnaval. É mais uma iniciativa da Junta de Freguesia de Odiáxere, além das escolas e da Câmara Municipal de Lagos.

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“Agora estamos com os problemas do custo de vida, mas esta situação ultrapassa-se”

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Correio de Lagos - Sente que as pessoas estão motivadas, entusiasmadas, para participar em eventos, após dois anos com restrições devido à pandemia?

Carlos Saúde - Está toda a gente entusiasmada. Agora estamos com os problemas do custo de vida, mas esta situação ultrapassa-se. Há boa vontade, há um bom ambiente em Lagos e, felizmente, estamos todos entusiasmados para retomar. Tivemos, também, um bom ano de turismo.

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Meninas e meninos que tocaram violino são do estúdio de música ‘João Pedro Cunha’, situado em Lagos, e desta vez juntaram-se ao Grupo Coral da Paróquia de São Sebastião para ‘Cantar os Reis’

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Já o músico e responsável pelo Grupo Coral da Paróquia de São Sebastião de Lagos, João Pedro Cunha, explicou à nossa reportagem: “Os meninos que tocaram violino são do estúdio de música ‘João Pedro Cunha’. Fizeram uma junção. Normalmente não atuam juntos. Mas especialmente para a noite de Reis [a 05 de Janeiro de 2023 de Reis - n.d.r.], tivemos uma actuação conjunta.”

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Correio de Lagos - Como foi a preparação para este espectáculo?

João Pedro Cunha - O grupinho já estava a preparar-se para o seu concerto de Natal que, no dia 18 de Dezembro passado, teve lugar na Igreja de Santa Maria, em Lagos. Foram cerca de trinta elementos. Mas na Noite de Reis só vieram pouquinhos, porque senão também seriam muitos. Foi só um bocadinho para proporcionar ao grupo o coro. E o coro em si é formado por doze a vinte membros. Desta vez, só vieram doze.

A preparação foi feita em separado. O grupinho ensaiou separadamente no estúdio de música e o Coro ensaiou aqui na Igreja de São Sebastião. Depois, juntámo-nos para esta ocasião especial.

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“A minha assistente, que vinha tocar, adoeceu. E, então, eu tive de actuar no órgão e tentar dirigir daqui [o Coro], o que não é tão fácil. Mas pronto. Houve, aí, umas dificuldades com os microfones que não estavam ainda calibrados”

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Correio de Lagos - E o senhor acompanhou ao órgão...

João Pedro Cunha - Por acaso, não costumo acompanhar. Eu estaria a dirigir, ou a tocar violino, porque sou violinista. Sou o dono do estúdio [João Pedro Cunha]. O que acontece é que a minha assistente, que vinha tocar, adoeceu. E, então, eu tive de actuar no órgão e tentar dirigir daqui [o Coro], o que não é tão fácil. Mas pronto. Houve, aí, umas dificuldades com os microfones que não estavam ainda calibrados. Ao menos, deu para calibrar para os grupos seguintes [que actuaram na Noite de Reis].

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“O Grupo Coral da Paróquia de São Sebastião reúne todas as semanas para animar a celebração eucarística aos domingos.”

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O músico João Pedro Cunha contou, ainda, que “o Grupo Coral da Paróquia de São Sebastião reúne todas as semanas para animar a celebração eucarística aos domingos.” “Como a pessoa que é responsável pelos dois grupos é a mesma, resolvemos, então, juntar os dois grupos nesta actuação [na Noite dos Reis, em Lagos], como já referi”, acrescentou.

Os elementos mais novos, meninos e meninas, têm idades que vão desde os quatro até aos 17,18 anos, a que se juntam “alguns adultos que também estudam música, violino”, precisamente no estúdio de música ‘João Pedro Cunha’, situado na Rua Sacadura Cabral, perto do lar de terceira idade [José Filipe Fialho], em Lagos.