No passado dia 22 de Março, segunda-feira, teve lugar, por videoconferência, a primeira reunião da rede de parceiros da Estação Náutica de Lagos, que contou com a participação de mais de 70 parceiros entre empresas, entidades oficiais e particulares.

Desta reunião fizeram parte as intervenções do Presidente da Câmara Municipal, Hugo Pereira, do Coordenador da Rede das Estações Náuticas de Portugal, António José Correia e do gestor do projecto da Estação Náutica de Lagos, Rui Calado. O Presidente da Região de Turismo do Algarve, João Fernandes e o Director Regional do IPDJ, assim como o Presidente da AHETA aproveitaram a ocasião para abordarem a temática da importância destas estações para e Economia e Turismo do Algarve.

Lagos constitui-se como Estação Náutica e aguarda a certificação pela comissão avaliadora do Fórum Oceano e a sua integração na Rede de Estações Náuticas de Portugal, actualmente constituída por 24 estações.

As Estações Náuticas (EN) caracterizam-se por serem redes de oferta turística náutica de qualidade, que incluem alojamento, restauração, actividades náuticas e serviços relevantes para a atracção de turistas e outros utilizadores, acrescentando valor e criando experiências diversificadas e integradas.

Através da constituição da Estação Náutica de Lagos, a Autarquia pretende diversificar a oferta turística, combater a sazonalidade e promover conjuntamente os produtos turísticos a nível nacional e internacional. Este projecto agregador e colaborativo reúne vários parceiros e stakeholders nacionais, regionais e concelhios com relação directa ou indirecta com os sectores do mar, da náutica e do turismo, os quais decidiram integrar a rede de parceiros e o Conselho da Estação Náutica de Lagos, contando já com mais de 80 parceiros envolvidos e dez embaixadores.

O concelho de Lagos reúne condições favoráveis ao desenvolvimento do turismo náutico e desportivo em geral, em particular da vertente dos estágios e grandes eventos. As temperaturas amenas, o enquadramento da Baía de Lagos são características naturais à práctica de actividades desportivas e de lazer em meio aquático ao longo dos mais de 17 quilómetros de linha de costa. Já os espaços naturais no interior, como a Mata Nacional de Barão de São João e a Barragem da Bravura, constituem-se como um potencial a explorar em contexto da práctica desportiva e de lazer.