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Vencedor do Prémio FAZ Ciência 2024 quer abrir novos caminhos para desvendar a complexidade da leucemia

Vencedor do Prémio FAZ Ciência 2024 quer abrir novos caminhos para desvendar a complexidade da leucemia

Fundação AstraZeneca distingue trabalho de investigação em oncologia com bolsa no valor de 35 mil euros

A leucemia mieloide aguda é responsável por 62% das mortes por leucemia. E ajudar a dar resposta às necessidades não satisfeitas dos doentes é o que pretende o trabalho vencedor do Prémio FAZ Ciência, uma iniciativa da Fundação AstraZeneca (FAZ) que distingue, com uma bolsa no valor de 35 mil euros, o melhor projeto de investigação translacional em Oncologia desenvolvido em Portugal.

O estudo liderado por Delfim Duarte, investigador do i3S - Instituto de Investigação e Inovação em Saúde, da Universidade do Porto, em conjunto com o Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil, é o vencedor do Prémio FAZ Ciência 2024, numa edição que contou com 24 candidaturas.

A leucemia mieloide aguda afeta, anualmente, 15 adultos em cada 100 mil pessoas, apresentando-se como uma doença cuja sobrevida global continua baixa, sobretudo num conjunto mais pequenos de doentes, que apresentam uma mutação no gene TP53, o que torna o cenário ainda mais difícil. O projeto “Uncovering the immune and stromal microenvironment of TP53-mutated acute myeloid leukemia” procura contribuir para desvendar os mecanismos da doença e desenvolver novas terapêuticas para os doentes que sofrem de leucemia com esta mutação.

Maria do Céu Machado, presidente da Fundação AstraZeneca, refere que “o apoio à investigação científica e os contributos que daí resultam são fundamentais para os doentes e para os profissionais de saúde e contemplam a missão da Fundação AstraZeneca. Tal como em edições anteriores do Prémio FAZ Ciência, mantém-se a área da Oncologia por se considerar prioritária e oportunidade de divulgar a investigação que se faz em Portugal relativamente a novas terapêuticas e técnicas de diagnóstico e prevenção cuja excelência deve ser prestigiada e distinguida”.

Com o objetivo de distinguir os melhores projetos de investigação translacional (que englobem pesquisa empírica e trabalho de campo) em oncologia, a nível nacional, os projetos candidatos ao Prémio “FAZ Ciência” foram avaliados por uma Comissão de Avaliação composta por cinco especialistas nacionais na área da Oncologia: Bruno Silva-Santos, Vice-Diretor do Instituto de Medicina Molecular (iMM Lisboa) e Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; José Carlos Machado, Vice-presidente do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (Ipatimup) e Professor Associado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; José Pedro Carda, Hematologista no Hospital da Luz, em Lisboa, e Clínica da Luz, em Odivelas, e Assistente Convidado da Faculdade de Medicina da Universidade Católica; Luís Costa, Chefe do Departamento de Oncologia do Hospital de Santa Maria e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Maria-João Cardoso, Coordenadora da Equipa Cirúrgica da Unidade de Mama da Fundação Champalimaud e Professora Associada da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

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