Em Portugal 600 mil pessoas sofrem com esta condição, que afecta sobretudo mulheres
Não é um tema de discussão fácil, porque para muitos ainda é um tabu, mas para outros é uma realidade. A incontinência urinária, definida como a incapacidade de armazenar e controlar a saída de urina, afecta 400 milhões de pessoas em todo o mundo e em Portugal cerca de 600 mil. Estas perdas urinárias involuntárias, que podem ser ligeiras e ocasionais ou mais graves e frequentes, afetam mais as mulheres que os homens, sendo que entre os 45 e os 65 anos, a proporção de casos de incontinência urinária é de 3 mulheres para cada homem.
Entre os principais factores de risco contam-se a predisposição familiar ou anormalidades anatómicas e neurológicas; fatores obstétricos e ginecológicos - gravidez, parto e a paridade; efeitos laterais da cirurgia pélvica e radioterapia; prolapso genital - ou os chamados fatores promotores, como a idade, comorbilidades, obesidade, obstipação, tabaco, menopausa ou medicação.
Nos casos mais ligeiros, normalmente pontuais, é possível controlar e até acabar com o problema. Mas para muitas mulheres, esta é uma condição com a qual vivem diariamente. É por isso que a TENA lançou recentemente no mercado as novas TENA Silhouette, de cintura subida ou descida, disponíveis em preto, creme ou branco, e que permitem a estas mulheres terem “opção de escolha, independentemente de serem ou não incontinentes”, afirma Sílvia Figueiredo, responsável da marca. “Na escolha de produtos para incontinência é muito importante que, além de seguros e confortáveis, estes sejam discretos e femininos. Já tínhamos cuecas absorventes com um design feminino, mas não uma gama variada que permitisse à mulher escolher a roupa interior a condizer com a cueca absorvente que iria usar.” Na nova gama, a marca acrescentou agora a cor preta, tendo em conta que “84% das mulheres tem roupa interior preta e para 53% é a cor que utilizam com maior frequência”.
Feita de materiais macios e confortáveis que lembram o toque do algodão, um dos objetivos deste novo produtor é “ser percecionado como roupa interior, para normalizar a condição de incontinente. Cada vez mais a marca TENA preocupa-se com a normalização e a quebra do tabu associado à incontinência” explica Sílvia Figueiredo, que acrescenta: “ao proporcionar produtos que sejam semelhantes à roupa interior estamos a permitir que as mulheres que os utilizam se sintam mais femininas, desdramatizando o tema da incontinência.”