A resposta dos enfermeiros traduziu-se numa adesão de 80% à greve.

E, alertam a Ministra da Saúde, que não aceitam justificações como “a disponibilidade orçamental” para não resolver os problemas!

Os enfermeiros exigem soluções do Governo / Ministério da Saúde para:

• A valorização efetiva da grelha salarial e que não aceitam discriminações decorrentes do seu posicionamento em categorias;
  
• O cumprimento da Lei de Bases da Saúde que aponta para um “sistema equitativo de carreiras” no SNS;
  
• O pagamento dos retroativos desde 2018 e a resolução de todas as injustiças relativas resultante da contagem de pontos;
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  A compensação do Risco e Penosidade desde logo com a alteração dos critérios para a aposentação;
  
• O pagamento dos milhares de horas em dívida, resultante de dias de folga e de feriados trabalhados por enfermeiros, e que por ausência da possibilidade de pagamento em tempo, há instituições que pretendem pagar em dinheiro, mas tendo por base a hora normal de trabalho, em dia útil;
  
• Admissão de enfermeiros e efetivação de todos os que estão em situação precária.

A ausência de soluções por parte do Governo / Ministério da Saúde para o conjunto destes problemas e a inaceitável e falaciosa proposta de valorização da grelha salarial continuará a ter como resposta a luta dos enfermeiros.



Todo o mês de agosto será de contestação, estando já decidido 12 ações de luta, incluindo 10 greves a realizar em várias regiões.