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APDP assinala Dia Mundial da Diabetes com rastreios para familiares de utentes com diabetes

APDP assinala Dia Mundial da Diabetes com rastreios para familiares de utentes com diabetes

História familiar é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) realiza no dia 14 de novembro, a propósito do Dia Mundial da Diabetes, rastreios para avaliar o risco de diabetes tipo 2 (DT2). Entre as 9 e as 13 horas e as 14 e as 17 horas, familiares de utentes seguidos na associação poderão ser avaliados na sala de triagem da APDP.

“A diabetes é uma doença com vários fatores que podem combinar-se, potenciando a sua manifestação. Fatores ambientais ou hábitos alimentares influenciam o aparecimento da doença, mas a verdade é que os genes também têm um papel importante, principalmente na DT2. Pode dizer-se que a diabetes é, de certa forma, um assunto de família.”, aponta João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP.

Embora não haja ainda extensa literatura sobre os genes envolvidos no desenvolvimento da DT2, sabe-se que está, também, ligada à genética e hereditariedade. No entanto, este é o tipo de diabetes mais passível de ser prevenido. Através de uma alimentação adequada, exercício físico regular e manutenção de um peso proporcional à altura, é possível atrasar ou evitar o seu aparecimento, mesmo em pessoas com alto risco.

“É isto mesmo que pretendemos alcançar através destes rastreios. Identificar os familiares de pessoas já diagnosticadas e que possam estar em risco de virem a desenvolver diabetes. Desta forma, será possível atuar precocemente, evitando diagnósticos tardios e consequências mais graves. As famílias devem unir-se no combate à diabetes. Temos a porta aberta para todas as famílias que já vivem com diabetes e para aquelas que querem prevenir esta doença.”, afirma José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Segundo o Observatório Nacional da Diabetes, o impacto da doença aumentou 20%, em sete anos. Neste momento Portugal integra o top 3 da Europa em termos de prevalência, a par com a Espanha e a Alemanha - mais de 1,3 milhões de portugueses entre os 20 e os 79 anos vivem com diabetes. Assim, torna-se premente promover ações que contribuam para travar este aumento.

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