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Transferência de embriões em vacas algarvias

Transferência de embriões em vacas algarvias

Após ter dado início a implementação do Plano de Acção para a Salvaguarda da Raça Bovina Algarvia, que actualmente se encontra em elevado risco de extinção, foram implementadas ações com o objectivo de incrementar este pequeno núcleo, baseadas principalmente em tecnologia reprodutiva – Inseminação Artificial com utilização de sémen de touros algarvios conservados no Banco Português de Germoplasma Animal e Transferência Embrionária.

Com a colaboração dos parceiros do projecto e essencialmente da adesão de criadores da região, foi possível, numa primeira fase, a constituição de núcleos base de reprodutores algarvios para utilização no programa de incremento do efectivo, resultante na criopreservação de embriões.

Dando continuidade ao definido no “Plano de Acção de Recuperação da Raça Bovina Algarvia”, decorreu na passada sexta-feira, dia 18 de Março, na exploração pecuária do Sr. José Geraldes Rosa, em Tavira, mais uma acção, que consistiu na transferência de 4 embriões provenientes de vacas algarvias.

Inovulação de embriões, é o processo no qual a receptora recebe o embrião viável coletado da doadora. Sendo um método não-cirúrgico a transferência de embriões é a via mais segura para a troca e melhoramento de genes.

Basicamente, a técnica consiste na multiplicação do material genético de fêmeas de alto valor, de forma mais rápida do que o convencional, por meio de embriões congelados.

Assim, após eleger uma fêmea bovina superior, chamada de doadora, é inseminada e dias após o processo, os embriões são retirados e seleccionados e transferidos às fêmeas receptoras, que são também elas são avaliadas quanto ao seu estado reprodutivo e, apenas aquelas consideradas aptas, recebem os embriões. Estas devem ter um porte compatível com a raça do embrião a ser transferido para garantir uma gestação normal, sem complicações.

Financiada pelo PDR2020_Programa de Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Animais, contou com a participação de diversas entidades da DRAP Algarve, ASCAL, Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, e da DGAV.

Estão previstas para o corrente ano a realização de novas acções, com a utilização desta tecnologia reprodutiva, em explorações bovinas algarvias aderentes a este projecto.

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