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Pelas vítimas do nazi-fascismo nos 75 anos da libertação pelo Exército Soviético do campo de concentração de Auschwitz

Pelas vítimas do nazi-fascismo nos 75 anos da libertação pelo Exército Soviético do campo de concentração de Auschwitz

A Assembleia Municipal de Lagos na 1.ª Reunião da sua Sessão Ordinária de Fevereiro/2020, realizada no dia 17 de Fevereiro, aprovou, por unanimidade, um Voto de Pesar pelas vítimas do nazi-fascismo nos 75 anos da libertação pelo Exército Soviético do campo de concentração de Auschwitz.

“No passado dia 27 de Janeiro, assinalaram-se os 75 anos da libertação, pelo Exército Soviético, do campo de concentração de Auschwitz, onde foram assassinados – nas câmaras de gás, pela fome e a doença, nos fuzilamentos e sob a tortura – mais de um milhão e cem mil seres humanos.

Em resultado da política nazi de extermínio foram assassinados, incluindo nos campos de concentração, milhões de seres humanos, na sua maioria prisioneiros de guerra e civis soviéticos, judeus, ciganos, entre muitos outros.

Os campos de concentração nazis foram também campos de trabalho escravo ao serviço dos grandes monopólios alemães que desempenharam um papel decisivo na ascensão de Hitler e do nazismo ao poder na Alemanha. Campos onde a exploração do trabalho era levada ao extremo – até à morte – e onde aqueles que eram considerados inaptos para o trabalho eram cruelmente eliminados.

Ao assinalar esta data, é justo recordar o contributo da URSS e do povo soviético – que sofreu mais de 20 milhões de mortos – para a Vitória sobre o nazi-fascismo na Segunda Guerra Mundial.

75 anos depois, só pode ser motivo de preocupação e de indignação o surgimento em países na Europa de forças que, apresentadas sob títulos de aparência inofensiva, reabilitam o fascismo e glorificam os colaboracionistas com o nazismo, ao mesmo tempo que destroem monumentos ao Exército Soviético libertador e perseguem comunistas e outros democratas.

Para que nunca mais se repitam os horrores de Auschwitz, do nazi-fascismo e da guerra, é premente a consciencialização e mobilização dos democratas em defesa da paz e da verdade, rejeitando o branqueamento do fascismo, a banalização da ideologia fascista, a mentira e a falsificação histórica.

Foi por estas razões que a Assembleia da República deliberou, em 28 de Janeiro de 2010, aprovar a Resolução n.º 10/2010 consagrando o dia 27 de Janeiro como o Dia de Memória do Holocausto, assumindo o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas do Holocausto e refletir sobre as suas consequências.

Não podendo a Assembleia alhear-se da passagem dos 75 anos da libertação de Auschwitz, assim como da mensagem e do compromisso expresso na Resolução da Assembleia da República, a Assembleia Municipal de Lagos reunida em 17 de Fevereiro de 2020, delibera:

1 - Recordar e homenagear as vítimas do nazi-fascismo, assim como todos quantos resistiram, lutaram e derrotaram a barbárie nazi-fascista à custa de inenarráveis sacrifícios;

2 - Repudiar o branqueamento do fascismo, a banalização da sua ideologia e a promoção de forças de cariz fascizante.

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