
“Até quando estará em vigor a medida de IVA reduzido para energias renováveis?”
A DECO INFORMA…
A DECO INFORMA…
Há pouco mais de um ano, quando o Partido Socialista ainda governava, escrevi no Observador um artigo com um título simples, mas firme: “Telemóveis nas escolas? Não, obrigado”. Naquela altura, o debate sobre a presença dos telemóveis nas escolas ainda estava no início, e as orientações oficiais do Governo ainda não tinham sido definidas. Hoje, com grande satisfação, vejo que o atual Ministério da Educação, pela voz do Professor Fernando Alexandre, decidiu tomar uma posição corajosa: proibir o uso de telemóveis até aos 12 anos nas escolas portuguesas.
10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas
Nas últimas semanas, a comunicação social deu finalmente atenção àquilo que muitos têm tentado denunciar, muitas vezes em voz baixa, por receio de represálias ou rótulos fáceis: o reaparecimento organizado da extrema-direita violenta em Portugal. O grupo P1 – “Portugueses Primeiro” – não é apenas um ajuntamento de descontentes ou patriotas inflamados. É um movimento com traços neofascistas, recrutamento estratégico, linguagem de ódio e, ao que tudo indica, ligações a células internacionais com histórico de violência. As imagens divulgadas, os gritos de ordem, os uniformes simbólicos, tudo remete para as páginas mais negras da história europeia do século XX. E é por isso que deve ser denunciado com clareza e firmeza.
No seguimento dos artigos onde falei e continuarei a falar sobre o jornalismo regional, temos que, sem sombra de dúvida, dedicar um capítulo para falar da forma como os órgãos de comunicação social regionais se formam e gerem, bem como também escamotear o que de facto está mal e devia ser corrigido, no que concerne ao financiamento das empresas que gerem os títulos de comunicação.
Portugal é um país pequeno no mapa, mas imenso na variedade da língua. Como professor de Português e História, tenho o privilégio de assistir todos os dias a essa riqueza que tantas vezes passa despercebida: os regionalismos.
Prof. ª Marília Cravo, Gastrenterologista, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
Quantas vezes usamos expressões como “Maria vai com as outras” ou “ficou a ver passar navios” sem pensar no que realmente significam? A verdade é que muitas destas frases feitas, que hoje usamos no dia a dia quase por hábito, nasceram de momentos marcantes da História de Portugal. E se quisermos que as novas gerações percebam que a língua é um espelho da nossa identidade, temos de lhes contar estas histórias — simples, vivas e com verdade.
Prof.ª Catarina Sousa Guerreiro, Professora Associada de Nutrição na Faculdade de Medicina de Lisboa (FMUL)