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Opinião: «O Associativismo desportivo, cultural, artístico e de solidariedade e a sua importância como exercício activo de cidadania»

Opinião: «O Associativismo desportivo, cultural, artístico e de solidariedade e a sua importância como exercício activo de cidadania»

Artigo de Opinião de Pedro Palma Moreira, Presidente da Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata (PSD) em Lagos.

Nestes tempos de politica e políticos mal vistos, muitos cidadãos preferem utilizar o seu tempo livre integrando e dando corpo às inúmeras associações do concelho, sejam elas de cariz desportivo, cultural ou artístico. E esse movimento associativo é importantíssimo no desenvolvimento integrado da nossa terra.

É na realidade um exercício activo de cidadania que muitos praticam dando de si, da sua experiência e competência de forma altruísta e desinteressada, para que muitos outros possam usufruir do desporto como praticantes ou espectadores, de muitas formas de espetáculos culturais e artísticos e ainda na mais nobre das qualidades humanas que é a solidariedade – esse fator de demonstração de empatia e preocupação com o bem estar do outro, criador de uma sociedade coesa e fraternal, de apoio a quem precisa e fortalecendo os laços de coesão social. É um dever e obrigação do município apoiar financeira e logisticamente, dentro do quadro legal e no respeito pelos regulamentos que suportam estes apoios, todo este movimento associativo. É esta uma forma também de devolver à comunidade, os impostos pagos por todos nós em forma de incentivos e suporte efectivo a todas as associações com trabalho válido reconhecido.

Os tempos de caciquismo primário em que estes apoios eram dados segundo a regra da cenoura e do pau, com os autarcas a distribuírem benesses pelas associações que se mostrassem amigas e ameaçando com o pau do corte de subsídios a outras que não alinhassem no beija mão institucional já lá vão, com a existência de regulamentos claros e eficazes que permitem a todos concorrerem em pé de igualdade, com transparência e escrutínio público. A velha conversa do: “ou somos nós ou os outros vão cortar-vos os subsídios” seria hoje ridícula e despropositada. Considero que as associações devem ser parceiras numa serie de projetos integrados em todas as áreas das suas atuações, que permitam à nossa terra e aos seus cidadãos serem mais integrados, desenvolvidos e plenos na sua vivencia social e familiar. Lagos sempre foi forte no associativismo e este facto deve ser acarinhado, apoiado e sustentado no seu crescimento.

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