Quanto pesa o medo?
José Silva Nunes, Presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO)
José Silva Nunes, Presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO)
A recolha de biorresíduos – restos de alimentos e resíduos provenientes da manutenção de hortas e jardins – é obrigatória nos municípios do Continente desde 1 de janeiro de 2024. No entanto, de acordo com a análise da DECO PROteste, num universo de 278 municípios, apenas 107 indicam ter introduzido um sistema de recolha destes resíduos alimentares junto das famílias.
A amizade entre D. Afonso III de Portugal e São Luís IX de França é um dos episódios mais luminosos da história medieval europeia. Não nasceu de alianças diplomáticas, mas de um vínculo humano e espiritual tecido na infância, sob o olhar atento de uma mulher de fé e inteligência rara: a rainha Branca de Castela.
Artigo escrito por Alexandra Fernandes, gastrenterologista na ULS da Região da Leiria, presidente do Clube Português do Pâncreas (CPP)
Há imagens que se tornam marcas e marcas que se tornam memória. A de Manuel Maria Barbosa du Bocage no pacote de açúcar do Café Nicola é uma dessas fusões improváveis em que a história, a literatura e o comércio se encontram à mesa. O poeta, que morreu em 1805, foi transformado em rosto publicitário mais de um século depois, e não por acaso.
A Célula dos Trabalhadores Comunistas na Administração dos Portos de Sines e do Algarve está solidária com a luta dos Trabalhadores das Administrações Portuárias, nomeadamente com a Greve já realizada desde o dia 23 de outubro.
Desde fevereiro de 2022 e com a escalada da inflação, a DECO PROteste tomou a iniciativa de realizar uma análise semanal dos preços de um cabaz constituído por 63 Produtos Alimentares Essenciais.
“Isto é o Bengala(desh)”, terá exclamado João de Silveira, fascinado diante da vastidão verde e líquida do delta do Ganges. E, sem o saber, aquele navegador português do século XVI reconhecia algo de familiar: a hospitalidade das gentes, o gosto pelas cores vivas, a força da fé e o engenho no comércio e no mar. Aquele pedaço longínquo do Oriente não lhe parecia estranho. Em Bengala, como em Portugal, o rio é pai e o mar é destino.
Em Madrid, no verão de 1936, as ruas eram um palco de medo e vingança. Os tiros ecoavam entre os muros das igrejas transformadas em quartéis e as madrugadas cheiravam a pólvora e a denúncia. A Espanha desmoronava-se dentro de si própria, e entre os nomes que surgiam nas listas de “suspeitos” estava o de um homem que apenas sabia escrever. Chamava-se Wenceslao Fernández Flórez, galego de nascimento, cronista fino e humorista de espírito conservador. Fora um dos autores mais lidos da imprensa madrilena, ironizando políticos e burocratas, sempre com a leveza de quem acredita que o riso pode ser uma forma de lucidez. Quando a guerra rebentou, esse humor tornou-se um crime. Acusado de ser “reacionário”, foi preso e condenado à morte.
Artigo de Opinião de Luís Negrão, assessor médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC)