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Ténis: Portugal defronta Espanha no arranque do Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas

País recebe pela primeira vez a fase final da competição; Organização a cargo da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports
Ténis: Portugal defronta Espanha no arranque do Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas

A selecção nacional portuguesa foi sorteada no Grupo D do BNP Paribas World Team Cup — Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas, que acontece pela primeira vez em Portugal entre os dias 2 e 8 de Maio, na Vilamoura Tennis & Padel Academy. A organização da prova está a cargo da Federação Portuguesa de Ténis e da Premier Sports.

Na condição de país organizador, Portugal recebeu um wild card para disputar a fase final. Com Joaquim Nunes como capitão, o país será representado no torneio masculino por Fábio Reis, Carlos Leitão, João Couceiro e João Melo.

Juntamente com Portugal, no Grupo D, estão a Espanha — a adversária desta segunda-feira, a partir das 12h30 —, a Malásia e a Polónia. As quatro equipas que vencerem a fase de grupos apuram-se para as meias-finais (Grupo 1 vs. Grupo 4, Grupo 2 vs. Grupo 3). Os segundos, terceiros e quartos classificados de cada grupo defrontam-se, na mesma lógica, na discussão pelas posições 5-8, 9-12 e 13-16, respectivamente.

Constituído por quatro categorias — masculinos, femininos, quad e juniores —, o Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas reúne em Portugal um total de 44 equipas de 22 países. Ao todo serão cerca de 150 jogadores, entre os quais muitos dos maiores campeões da história do ténis em cadeira de rodas, com destaque para líderes do ranking mundial, campeões do mundo, de torneios do Grand Slam e dos Jogos Paralímpicos — com a ressalva de que as constituições das equipas só serão oficializadas mediante o sign-in presencial a ser realizado por cada conjunto.

Shingo Kunieda é o tenista mais credenciado entre os inscritos nesta edição do Campeonato do Mundo de Equipas de Ténis em Cadeira de Rodas. Com 47 títulos do Grand Slam entre singulares e pares, quatro medalhas de ouro em Jogos Paralímpicos e nove títulos de campeão do mundo, o japonês tem um currículo único, que o leva a ser considerado o melhor jogador de ténis em cadeira de rodas da história. Mas levar o Japão ao título não será uma tarefa fácil, dada a qualidade do restante elenco que compõe esta edição da prova.

Ainda no quadro masculino, destacam-se os Países Baixos, que vêm a Portugal com um ex-líder do ranking e campeão mundial, Maikel Scheffers (sete troféus em “Majors” e um título mundial), e a Grã-Bretanha, também representada por um jogador que já ocupou o primeiro lugar da hierarquia: Alfie Hewett, detentor de 19 títulos do Grand Slam.

Não desprezar as selecções da Argentina e da Espanha: os argentinos têm em Gustavo Fernández (cinco títulos do Grand Slam em singulares, dois em pares e os títulos de campeão mundial em 2017 e 2019) a sua maior figura, enquanto a selecção espanhola, finalista em 2021, conta com dois excelentes jogadores entre a elite do ténis em cadeira de rodas, Martin De La Puente e Daniel Caverzaschi.

Quanto à competição feminina, tem como principais figuras três jogadoras neerlandesas e uma japonesa: Diede de Groot (26 Grand Slams, duas medalhas de ouro nos Jogos Paralímpicos e três vezes campeã mundial), Aniek van Koot (23 “Majors”, duas medalhas paralímpicas e campeã mundial uma vez) e Jiske Griffioen (18 troféus de campeã em Grand Slams, duas medalhas paralímpicas e campeã mundial por duas vezes) dão o favoritismo aos Países Baixos, apesar do Japão contar com a preciosa presença de Yui Kamiji (25 conquistas em “Majors” e dois títulos de campeã do mundo).

Equipas

Quadro masculino (Open): África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Israel, Japão, Malásia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Sri Lanka

Quadro feminino (Open): Alemanha, África do Sul, Argentina, Brasil, Colômbia, Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Japão, Países Baixos, Suíça, Tailândia

Quadro de quads (misto): África do Sul, Brasil, Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, Israel, Japão, Países Baixos, Turquia

Quadro de juniores (misto): Argentina, Austrália, Brasil, Estados Unidos da América, França, Grã-Bretanha, Japão, Países Baixos

Formato

Todos os confrontos são compostos por dois encontros de singulares e um encontro de pares.

Quadro masculino: fase de grupos com quatro grupos de quatro equipas, dos quais os vencedores se apuram para as meias-finais (Grupo 1 vs. Grupo 4, Grupo 2 vs. Grupo 3). Os segundos, terceiros e quartos classificados defrontam-se, na mesma lógica, na discussão pelas posições 5-8, 9-12 e 13-16, respectivamente.

Quadro feminino: semelhante ao torneio masculino, mas com quatro grupos de três equipas e, por isso, 12 posições em jogo.

Quadro quads: fase de grupos com dois grupos de quatro equipas, dos quais os melhores classificados seguem para as meias-finais (1.º lugar Grupo 1 vs. 2.º lugar Grupo 2, 2.º lugar Grupo 1 vs. 1.º lugar Grupo 2). Os vencedores encontram-se na final, enquanto os derrotados jogam o encontro de atribuição dos terceiro e quarto lugares. Os terceiros e quartos classificados da fase de grupos enfrentam-se de forma cruzada na luta pelas posições 5-8, com os vencedores a discutirem os lugares 5-6 e os derrotados a lutarem pelas posições 7-8.

Quadro de juniores: semelhante à categoria quad, com a diferença a estar no apuramento das posições 5-8: aqui, os terceiros classificados lutam diretamente pelo quinto lugar e os quartos classificados pela séptima posição.

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