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Loulé: faltam 24 horas para o festival Med abrir portas com propostas musicais (e não só) de vários pontos do globo

Loulé: faltam 24 horas para o festival Med abrir portas com propostas musicais (e não só) de vários pontos do globo

Na Zona Histórica de Loulé está tudo a postos para abrir as portas ao mundo e a todos os que queiram celebrar a multiculturalidade.

É já na quinta-feira, 29 de junho, que arranca a 19ª edição do Festival MED, apresentando até 1 de julho um cardápio variado assente nas músicas do mundo mas onde outras disciplinas culturais estarão também em foco.

Artistas e sonoridades para todos os ouvidos e gostos vão proporcionar uma verdadeira viagem musical que arranca no Mali, com um dos grandes fenómenos desta indústria, o casal Amadou&Mariam. A Jamaica, pátria do reggae, também vai estar na rota do MED, com Horace Andy ou Kabaka Pyramid a chamarem a legião de fãs que este estilo arrasta onde quer que seja. Da Síria, ninguém ficará indiferente ao estilo “kitsh” da lenda deste país, Omar Souleyman, enquanto que o Japão estará em Loulé em dose dupla – com Poil Ueda e Tomoro. Os sempre presentes símbolos da lusofonia, Brasil e Cabo Verde, far-se-ão representar por nomes como Amaro Freitas ou Bia Ferreira, Bulimundo ou Nancy Vieira. Esta artista cabo-verdianan irá contar com os convidados especiais Acácia Maior. Mas há muito mais, de Itália, Espanha, Marrocos, Roménia ou Estados Unidos, do mais tradicional às fusões, do afrobeat ao R&B, passando pela música balcânica, ritmos latinos, rock, eletrónica, jazz ou tropicalismo brasileiro.

Naturalmente que Portugal também estará presente, desde logo com o Fado pela voz da jovem Sara Correia, ou através das sonoridades mais contemporâneas de Pedro Mafama e um concerto que ficará para a história, a celebração dos 40 anos dos Sétima Legião. Uma surpresa de última hora é que a voz açoriana e alma deste arquipélago, Zeca Medeiros, estará em Loulé acompanhado por Filipa Pais, uma das artistas que participou no seu último trabalho.

Mas o Festival MED vai muito além da música e outras vertentes culturais merecem lugar de destaque como o Cinema, a Literatura, as Artes de Rua, Artes Plásticas, Gastronomia ou Artesanato.

A um ano de distância de uma data redonda – os 20 anos que serão celebrados em 2024 –, nesta edição pretende-se reafirmar a consolidação e a posição que o MED alcançou no contexto da rota de festivais europeus de World Music.

Entre as novidades estão, por exemplo, o novo espaço do Cinema MED, junto à Galeria de Arte do Convento do Espírito Santo. A curadoria volta a estar a cargo do crítico de cinema Rui Tendinha, e os filmes continuam a estar de mãos dadas com a música. Rui Reininho será um dos destaques do cartaz dedicado à sétima arte e, após a visualização de “A Viagem do Rei”, de Roger Mor e João Pedro Moreira, o músico fará um showcase no Cineteatro

De regresso está o Café Calcinha, numa aposta na valorização e divulgação de um dos mais valiosos patrimónios da cidade. O músico Afonso Dias é o residente durante os três, trazendo sonoridades diversas que animação este palco.

Também a Igreja Matriz volta receber os concertos do MED Classic, este ano com uma imagem renovada depois de obras de requalificação. Outro Monumento Nacional – os Banhos Islâmicos – irão transformar-se no Palco Hammam, onde a presença islâmica poderá ser vivida por quem aqui passar.

Refira-se que o Open Day acontece no domingo, dia 2, já sem os grandes palcos mas com a entrada gratuita, permitindo que todos possam sentir um pouco da essência do Festival MED, por exemplo através dos verdadeiros sabores do Mediterrâneo.

Há um mundo a descobrir por entre muralhas e muito para ver, ouvir e sobretudo experienciar durante estes dias. Os bilhetes estão à venda em Bol.pt ou no Cineteatro Louletano. Nos dias do Festival os interessados poderão comprar as suas entradas nas bilheteiras no local. Toda a informação em https://festivalmed.cm-loule.pt/

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