Portimão, Albufeira e Faro foram os locais de partida em direcção à capital portuguesa.

Iniciativa, promovida pelo S.T.O.P. - Sindicato de Todos Os Professores, juntou mais de cem mil participantes a nível nacional durante quatro horas, desde a Praça Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço.

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Mais de 4.300 professores dos dezasseis concelhos do Algarve, segundo apurou o «Correio de Lagos», estiveram presentes, no sábado, dia 14 de Janeiro de 2023, das 14.00 às 18.00 horas, naquela que foi considerada a maior manifestação de protesto de sempre contra o governo, no país, e que juntou profissionais do ensino a nível nacional, auxiliares de escolas, pais e alunos, num total superior a cem mil pessoas, com marcha desde a Praça Marquês de Pombal até ao Terreiro do Paço, em Lisboa.

De acordo com informações recolhidas pelo nosso Jornal, no total foram disponibilizados 76 autocarros na região algarvia, tendo cada um capacidade para transportar 57 professores e acompanhantes. As zonas de concentração e partida, em direcção a Lisboa, foram Portimão, pelas 08h30m., junto à Escola da Bemposta, com 17 autocarros, Albufeira e Faro. Em Portimão, juntaram-se professores, nomeadamente dos concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo.

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«Ministro escuta, a escola está em luta!»

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“Foi uma manifestação espectacular, nunca vista em Portugal”, disse, à reportagem do ‘CL’, um dos participantes nesta iniciativa promovida pelo Sindicato de Todos Os Professores (S.T.O.P.), enquanto que se ouvia gritar: «Ministro escuta, a escola está em luta!» e «Estamos em greve, porque isto é coisa grave».

Recorde-se que estão em causa, entre outros aspectos, as alterações ao modelo dos concursos de colocação de professores no país, a melhoria das condições da carreira, nomeadamente no tocante aos salários, as dificuldades na mudança de escalão e o congelamento do tempo de serviço.

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(Em actualização)