(Z1) 2020 - CM de Vila do Bispo - Um concelho a descobrir
(Z4) 2024 - Natal em Lagos

Preço das casas no Algarve sobe 1,4% durante o terceiro trimestre de 2019

Preço das casas no Algarve sobe 1,4% durante o terceiro trimestre de 2019

O preço da habitação no Algarve registou uma subida de 1,4% durante o terceiro trimestre de 2019, situando-se em 2.183 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. Trata-se de um aumento de 7,8% em termos homólogos.

Faro acompanha a tendência da região e regista uma subida de 0,9%, custando o preço do metro quadrado 1.857 euros. A maior subida de preços da região registou-se em Lagoa (4,1%), seguido por Silves (3,4%), Albufeira (3,3%), Aljezur (2,6%) e Tavira (2,5%). O município mais caro para comprar casa é Lagos (2.603 euros/m2) seguido por Loulé (2.532 euros/m2) e Lagoa (2.436 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Alcoutim (663 euros/m2), Monchique (1.582 euros/m2), Casto Marim (1.618 euros/m2) e Olhão (1.700 euros/m2).

Em comparação com o resto do país, a habitação em Portugal registou uma subida de 2,5% durante o mesmo periodo, situando-se em 1.981 euros/m2.

Regiões de Portugal

Todas as regiões assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais com exceção do Alentejo que apresenta uma descida de 1%. Destaque para a Região Autónoma dos Açores, que viu os preços crescerem 4,1%. Seguem-se, por esta ordem, Norte (2,7%), Área Metropolitana de Lisboa (2,7%), Região Autónoma da Madeira (1,8%), Algarve (1,4%) e Centro (1%).

A Área Metropolitana de Lisboa com 2.883 euros/m2 continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve onde custa 2.183 euros/m2, Norte (1.613 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (1.567 euros/m2). Do lado oposto da tabela, encontra-se a Região Autónoma dos Açores (869 euros/m2), o Centro (1.031 euros/m2) e Alentejo (1.031 euros/m2), como as regiões mais baratas.

Distritos

Os preços subiram em 21 distritos – entre 24 analisados, contando com as ilhas da Madeira e dos Açores –, com os maiores aumentos a terem lugar em São Miguel (6,6%), Portalegre (4,7%), Vila Real (4,4%), Setúbal (4,3%), Bragança e Beja (4% em ambos distritos). No caso de Coimbra, a subida foi de 3,3%.

Por outro lado, desceram na Terceira (Ilha) (-3,9%), Viseu (-1,5%) e Leiria (-1,3%).

O ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.223 euros/m2), seguido por Faro (2.183 euros/m2) e Porto (1.869 euros/m2). Os preços mais económicos encontram-se na Guarda (645 euros/m2), Castelo Branco (689 euros/m2), Bragança (729 euros/m2) e Faial (Ilha) onde custa 743 euros/m2.

Cidades capitais de Distrito

Os preços aumentaram em 18 capitais de distrito, com Ponta Delgada  (9,1%) a liderar a lista. Seguem-se Aveiro (4,9%), Setúbal (4,5%) e Bragança (4,4%). Já em Lisboa e no Porto a subida foi de 1,2% para ambas as cidades.

Por outro lado, na Guarda foi onde os preços mais desceram, 10,1%. Seguem-se Vila Real (-8,2%) e Viseu onde a descida foi de 0,5%.

Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa, 4.571 euros por m2. Porto (2.750 euros por m2) e Faro (1.857 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Guarda (685 euros por m2), Castelo Branco (692 euros por m2) e Bragança (771 euros por m2).

O índice de preços imobiliários do idealista

A partir do relatório referente ao primeiro trimestre de 2019, a metodologia de elaboração deste estudo foi atualizada. Após a incorporação do idealista/data ao grupo idealista, foram introduzidas novas fórmulas de cálculo que contribuem para uma maior precisão na análise da evolução dos preços, particularmente em pequenas zonas. 

Por recomendação da equipa estística do idealista/data, a formula para encontrar o preço médio foi atualizada: além de eliminar anúncios atípicos e com preços fora do mercado, calculamos o valor mediano em vez do valor médio. Com esta mudança, para além de tornar o estudo mais próximo da realidade do mercado, homologamos a nossa metodologia com as que se aplicam em outros países para a obtenção de dados imobiliários. 

Incluímos ainda, a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão a algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos usuários. O relatório continua a ter como base os preços de oferta publicados pelos anunciantes do idealista. 

O relatório completo encontra-se em:

https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/venda/faro/

 

 

  • PARTILHAR   

Outros Artigos