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Empresas à beira de “tempestade perfeita” exigem acção do Governo

Empresas à beira de “tempestade perfeita” exigem acção do Governo

Os aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis e de energia, que já estão a provocar um brutal aumento da inflacção das matérias-primas e a previsão da subida das taxas de juro são a “tempestade perfeita” para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico. AHRESP apela ao Governo um plano de acção para apoiar as empresas.

O aumento galopante dos preços dos combustíveis e da energia, o aumento dos custos das matérias-primas, sobretudo alimentares, e o possível incremento das taxas de juro são os ingredientes que vão dar origem a uma tempestade devastadora com consequências imprevisíveis para as empresas da restauração, similares e do alojamento turístico.

O aumento dos preços dos combustíveis e da energia já está a ter um forte impacto nos custos de produção e de distribuição, com reflexos no aumento dos custos das matérias-primas. As consequências estão à vista: a inflacção aumentou sucessivamente desde Julho de 2021, e em Janeiro de 2022 registou-se a maior taxa de variação no Índice de Preços ao Consumidor (3,3% a nível global e 3,7% na classe dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas), a mais elevada desde Fevereiro de 2012.

A este contexto económico desfavorável acrescenta-se a pressão, que já se faz sentir, para a subida das taxas de juro, o que, a ocorrer no curto prazo, terá um impacto arrasador nas nossas empresas, que não terão qualquer capacidade de cumprir.

Todos estes “ingredientes explosivos” podem conduzir as empresas e a economia nacional para uma “tempestade perfeita”, colocando em causa a viabilidade dos negócios e o emprego.

Após dois anos de crise pandémica e restrições ao funcionamento, é prioritário o reforço da competitividade das empresas da restauração, similares e do alojamento turístico, com especial destaque para o fortalecimento dos capitais próprios, das tesourarias e da confiança dos consumidores.

No momento em que poderá iniciar-se mais um período de época alta, é urgente que as nossas actividades económicas tenham condições para contribuir para o aumento riqueza nacional e do emprego, o que só pode acontecer se não houver destruição do tecido empresarial português.

A AHRESP considera, por isso, fundamental que o Governo tenha um olhar especialmente atento a esta conjuntura económica muito preocupante, e que crie um plano de acção que permita apoiar as empresas nesta fase crítica de saída de uma pandemia, que foi assoladora para toda a economia nacional.

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