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Algarve «menos conhecido e multifacetado» atrai cada vez mais operadores internacionais

Algarve «menos conhecido e multifacetado» atrai cada vez mais operadores internacionais

Enoturismo, incursões pelo interior algarvio, experiências gastronómicas e contacto com a natureza são motivações que despertam, segundo o Turismo do Algarve, cada vez mais o interesse de jornalistas e de operadores turísticos internacionais em visitar o destino.

A descoberta de uma oferta alternativa e complementar às praias está a ganhar expressão junto dos principais mercados da região. A curiosidade pelo interior algarvio é crescente e produtos como o enoturismo, as experiências gastronómicas e o turismo de natureza têm vindo a despertar o interesse junto de operadores turísticos e de jornalistas internacionais, que se mostram entusiasmados perante as novas perspectivas que o destino lhes oferece.

Este é o resultado da estratégia que o Turismo do Algarve tem vindo a implementar com o objectivo de «promover a região como um destino versátil, com uma oferta autêntica, diversificada, de qualidade e apelativa ao longo de todo o ano».

A curiosidade gerada em torno de um Algarve menos conhecido está a contribuir para alavancar a retoma da actividade promocional do destino. Só no início deste mês de Setembro foram já realizadas duas visitas de imprensa internacionais, com a presença de oito jornalistas do Reino Unido e da Irlanda, especificamente organizadas com o intuito de revelar o caráter multifacetado da região.

Uma das press trips foi exclusivamente dedicada à promoção dos vinhos e da gastronomia locais. Os jornalistas tiveram a oportunidade de conhecer as principais vinhas da região e de participar ativamente na experiência das vindimas (que, no Algarve, acontecem mais cedo do que nas outras regiões do país devido ao clima mais quente). Puderam também perceber o contraste gastronómico entre o litoral e o interior algarvios, através da degustação de produtos típicos da região como as ostras, apanhadas pelos próprios na Ria Formosa, ou o medronho e a melosa, provados na serra de Monchique. Esta visita permitiu ainda aos jornalistas notar a diversidade de registos que a gastronomia do Algarve consegue assumir, desde propostas de fine dining a outras mais tradicionais e autênticas.

A segunda press trip teve como principal motivação dar ênfase ao turismo de natureza e à beleza dos cenários naturais que o Algarve proporciona. Durante esta visita, os jornalistas puderam percorrer a Via Algarviana e a Rota Vicentina, combinando passeios à beira-mar com percursos no interior e descobrindo, desta forma, a diversidade das paisagens que é possível encontrar na região. Entre outros pontos, o programa foi também complementado com um passeio para observação de golfinhos, em Sagres.

Também como reforço desta mesma estratégia, o Turismo do Algarve esteve presente na 5ª UNWTO Global Conference on Wine Tourism, iniciativa recentemente promovida no nosso país pela Organização Mundial do Turismo, dedicada ao enoturismo como factor essencial para o desenvolvimento de zonas rurais. Durante este evento, o Turismo do Algarve teve não só a a oportunidade de promover as principais referências da região no que diz respeito a esse tipo de oferta, mas também de assinar um memorando para a adesão ao Conselho Estratégico Nacional do Enoturismo. Este novo órgão, coordenado pelo Turismo de Portugal, terá como objectivo promover a reflexão, o debate e a concertação nacional em torno desta actividade.

«É com muita satisfação que registamos este entusiasmo crescente em torno da descoberta de novas valências do Algarve, para além do sol e mar. Este interesse reforça a procura e dá um sinal positivo aos empresários da região para a necessidade de investir, cada vez mais, em experiências autênticas e diferenciadoras e de criar ofertas estruturadas para além dos tradicionais circuitos turísticos», refere João Fernandes, presidente do Turismo do Algarve.

«Produtos como o enoturismo, as experiências gastronómicas ou as actividades de contacto com a natureza não só permitem reforçar o carácter único e autêntico da região, como também contribuem para um desenvolvimento mais sustentável do turismo no Algarve, na medida em que nos permitem trabalhar uma maior coesão territorial, uma procura regular ao longo de todo o ano e uma maior diversificação de mercados», explica.

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