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“NÃO SE PERCA” apela ao rastreio do cancro do intestino

“NÃO SE PERCA” apela ao rastreio  do cancro do intestino

Em Portugal, são diagnosticados mais de sete mil novos casos a cada ano. Existem cerca de 80 mil doentes ativos e 50% da população desconhece os sintomas!

A região de Lisboa e Alentejo concentram a taxa mais elevada de mortalidade. No entanto, o maior risco de incidência faz-se notar no litoral Norte e Centro do país.

Para contrariar os infelizes números desta doença, durante os meses de março e abril, as Farmácias Holon e a Europacolon, com o apoio da UNILABS, promovem o rastreio gratuito, através da Pesquisa de Sangue Oculto nas Fezes (PSOF). 

Qualquer pessoa a partir dos 50 anos de idade deve fazê-lo, mediante os seguintes critérios:

- Idade compreendida entre os 50 e os 74 anos;

- Não realizou PSOF no último ano ou colonoscopia nos últimos 5 anos;

- Sem sintomas relevantes;

- Sem ligações hereditárias de primeiro grau a doentes de cancro colorretal;

- Sem história pessoal anterior de cancro;

- Sem diagnóstico prévio de pólipos colorretais ou doença inflamatórias do intestino (doença de Crohn ou colite ulcerosa)

“A idade é um dos principais fatores de risco e, por esse motivo, a partir dos 50 anos, qualquer pessoa deve realizar o rastreio. Este método permite identificar precocemente a presença de um tumor ou de pólipos no intestino. Em caso positivo, a pessoa deve ser imediatamente encaminhada para o médico e fazer uma colonoscopia”, explica Maria João Mendes, Farmacêutica e responsável pela implementação deste projeto ao nível nacional.

“A implementação do rastreio de base populacional tem sido um grande desafio, considerando a falta de recursos, de profissionais, organização e vontade política.

A realização das colonoscopias, de acordo com as recomendações internacionais, não estão a ser cumpridas. A falta de gastrenterologistas, a fraca resposta do Serviço Nacional de Saúde e as assimetrias regionais, traduzem-se no flagelo nacionlal que é esta doença!”, alerta o presidente da Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo, Vítor Neves.

“Este tipo de campanhas reflete-se numa maior atitude preventiva e na diminuição da mortalidade em cerca de 16%”, afirma o presidente.

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