"Os superpoderes da Júlia" é o audiolivro infantil lançado pela Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) para assinalar o Dia Mundial do Cancro. O projecto, que conta com o apoio da MSD Portugal, tem como objectivo ajudar os adultos a explicar às crianças o que é o cancro, qual o seu impacto no dia-a-dia da família e como podem os mais pequenos ajudar a fazer a diferença.

A sessão de apresentação do projecto decorre amanhã, dia 4 de fevereiro, pelas 18:00 horas, na página de Facebook da LPCC. Os oradores da sessão serão: Dra. Cândida Cancelinha, Pediatra coordenadora da equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos Pediátrica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra; Dra. Sónia Silva, Psicóloga Clínica Responsável da Unidade Psico-Oncologia da LPCC – NRC; Claúdia Pinto, Jornalista mediadora.

«Este livro é uma ferramenta essencial para minimizar uma das principais dificuldades sentidas pelas famílias com cancro, e que passa pela questão da comunicação. Através dele, a família pode facilmente introduzir o tema e explicar de forma simples e adequada, o que é o cancro e as suas implicações. Poderá ser ainda um recurso útil na actuação dos profissionais de saúde em oncologia, além de um importante instrumento de literacia para a Saúde, ao serviço das escolas e de todos os professores», refere Sónia Silva, responsável pela área de Psico-Oncologia da LPCC do Núcleo Regional do Centro.

A história

"Os superpoderes da Júlia" é um audiolivro infantil, que partilha a história de uma menina alegre, corajosa e cheia de vida e de um pai lutador, que enfrentam o cancro com amor. A personagem Júlia vai descobrir que o pai tem uma doença chamada cancro – vai ficar mais cansado, terá de ir ao hospital fazer tratamentos e o seu cabelo vai acabar por cair. Com a ajuda da mãe, a Júlia vai também aprender que a doença não é contagiosa, que pode continuar a brincar e ajudar o pai a sentir-se melhor com os seus superpoderes.

O audiolivro está disponível no site da LPCC. Conheça esta história, «que nos ensina que quando um familiar tem cancro é legitimo ter medo, mas que não podemos ficar dentro da tenda como a Júlia».

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