Teia D’Ideias sobre o tema "Como Criar uma Cidade Mais Inclusiva para Todos? "

A quarta sessão do Teia D’Ideias realizou-se no passado dia 13 de novembro na Casa Manuel Teixeira Gomes, sob o tema "Como Criar Uma Cidade Inclusiva Para Todos?”
A mesa redonda foi composta por João Rego, chefe de gestão da divisão de Mobilidade da Câmara Municipal de Portimão, Ana Alves, diretora do agrupamento de Escolas Nuno Mergulhão, Rui Mesquita, coordenador do projeto “Smart Cities” e Luis Brito, Presidente e Diretor executivo da Associação Teia D’Impulsos.
A sessão teve como mote a inclusão nas suas mais várias vertentes
O primeiro interveniente, João Rego, arquiteto de formação, abordou o tema de um ponto de vista urbanístico e de infraestruturas, referiu que as infraestruturas existentes já vão acusando algum desgaste devido ao aumento da população. Na sua opinião, acha que a CMP está no bom caminho, tendo já feito algumas intervenções em passeios e em outros espaços comuns de forma a melhorar os acessos e a qualidade de vida dos cidadãos.
A Professora Ana Alves, partilhou o seu ponto de vista na área da Educação, constatando que a escola necessariamente é um espaço inclusivo e que recebe todos os alunos, independentemente da sua origem ou limitações, adaptando-se para o efeito a novas culturas, linguagens e necessidades. Afirmou que apesar de ainda não serem 100% inclusivos, a escola tem tido desenvolvimentos na área, dando como exemplo o facto de no seu agrupamento escolar existirem alunos já de 38 nacionalidades distintas.
Já Rui Mesquita começou por dizer “Que não existe uma definição de Smart City que gere concordância”, mas na sua opinião a Smart City é uma ferramenta de gestão que tem como principal objetivo a felicidade dos cidadãos. Do seu ponto de vista, uma cidade só pode ser inteligente, se for sustentável e inclusiva e que de alguma forma a tecnologia faça com que as pessoas se incluam umas às outras.
Para concluir, Luís Brito focou-se na sua experiência profissional enquanto professor e Presidente de uma Associação, começando por dizer que "não existem cidades 100% inclusivas" e que para alcançar o objetivo de uma sociedade inclusiva, a aposta deverá ser na formação logo desde o início, existindo um papel muito importante a desempenhar por todos para existir esta transformação. Na sua opinião, é fundamental um planeamento estratégico sobre este assunto que deverá começar nas escolas e na educação. Realçou ainda, a necessidade de partilha de informação sobre a inclusividade.
Esta quarta sessão do Teia D’Ideias terminou com o agradecimento do Luis Brito a todos os presentes pela partilha das suas visões e experiências, salientando o longo caminho que ainda está por percorrer.
A próxima sessão do Teia D'Ideias está marcada para dia 4 de dezembro, com o tema "Como Nos Vamos Mover No Algarve do Futuro?"
Mais informações acerca desta e de outras iniciativas da Associação Teia D'Impulsos em teiadimpulsos.pt e nas páginas de Facebook e Instagram da Teia D'Impulsos.
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