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Dois Minutos para os Direitos Humanos - Amnistia Internacional

Dois Minutos para os Direitos Humanos - Amnistia Internacional

Edição 06 de novembro de 2025

EUROPA

Os governos europeus devem garantir o acesso igualitário e universal aos serviços de aborto, face às restrições e aos esforços intensificados para limitar o acesso ao aborto na Europa, defende a Amnistia Internacional num novo relatório, intitulado “Quando os direitos não são reais para todos: A luta pelo acesso ao aborto na Europa”. Monica Costa Riba, responsável de Campanhas da Amnistia Internacional para os direitos das mulheres, disse que “o aborto é um serviço de saúde essencial e um direito humano”.

SUDÃO

A Amnistia Internacional alertou para a situação que se vive no Sudão, afirmando que os civis na região de Kordofan devem ser protegidos da intensificação dos ataques das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) na região. As RSF tomaram a cidade de Bara, no norte de Kordofan, nos últimos dias e intensificaram os ataques nos arredores da cidade vizinha de El Obeid. Pelo menos 40 pessoas terão sido mortas num ataque com drones nos arredores de El Obeid, a 3 de novembro.

BRASIL

Os líderes da COP30 devem manter as pessoas, e não os lucros e o poder, no centro das negociações, comprometendo-se a proteger e atender os apelos dos ativistas para intensificar as ações climáticas de que o planeta precisa urgentemente – uma eliminação completa, rápida, justa e financiada dos combustíveis fósseis e uma transição justa para a energia sustentável para todos, em todos os setores, referiu a Amnistia Internacional antes da cimeira anual da ONU sobre o clima no Brasil.

FRANÇA

A Amnistia Internacional reagiu à votação do Senado francês, que decidiu, a 29 de outubro, introduzir uma definição de violação baseada no consentimento no código penal. Lola Schulmann, responsável pela defesa da justiça de género na Amnistia Internacional França, afirmou que “a adoção desta lei é um passo histórico. É uma vitória há muito esperada pelas vítimas de violação e o culminar de anos de campanhas por parte de ativistas, organizações feministas e sobreviventes de violência sexual”.

BRASIL

A Amnistia Internacional condenou veementemente o massacre ocorrido durante a chamada “Operação Contenção”, realizada a 28 de outubro, no complexo de favelas Alemão e Penha, no Rio de Janeiro. Foi a operação mais letal da história do estado e deixou, pelo menos, 121 mortos, incluindo quatro polícias, e múltiplas denúncias de execuções extrajudiciais às mãos da polícia civil e militar.

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