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CHEGA: PS detesta o Algarve

CHEGA: PS detesta o Algarve

Sob o lema o “PS detesta o Algarve” vem a Direcção Distrital de Faro do partido CHEGA, condenar o acto da Deputada do PS, Isabel Guerreiro, eleita pelo círculo eleitoral de Faro. Queremos também condenar o actual governo por, mais uma vez, esquecer e discriminar o Algarve, agora, com os projectos do comboio de alta velocidade.

Não sendo uma novidade a falta de democracia e transparência por parte de vários elementos do Partido Socialista, a verdade é que alguns comportamentos ainda nos conseguem continuar a surpreender. Desta feita, e em plena audição à Ministra da Coesão Territorial, a Deputada Isabel Guerreiro pediu para que fossem apagadas da gravação final da audição em causa e retiradas das atas, as perguntas do deputado da IL, atitude que mostra bem o lado obscuro que desde sempre marca a governação socialista. Facto ainda mais relevante é que a referida deputada, é também ela, a Presidente da Assembleia Municipal de Portimão.

Numa semana rica em tesourinhos, na passada quarta-feira, o governo PS anunciou o projecto de alta velocidade para ligar Lisboa – Porto – Vigo. O mesmo visa a construcção de duas linhas paralelas, permitindo a circulação nos dois sentidos e em simultâneo, num percurso cujo tempo de viagem entre o Porto e a capital pode ser de apenas 1 hora e 15 minutos.

O Alentejo e o Algarve, ficam mais uma vez de fora. Uma ironia em tons sarcásticos, já que na apresentação se fala de um projecto de norte a sul, mas que na realidade não passa de mais uma ligação entre as únicas duas cidades que parecem importar aos nossos governantes.

O Chega não quer deixar passar em claro este verdadeiro desagrado aos algarvios e alentejanos, naquilo que consideramos um acto discriminatório e revelador da falta de respeito, reiterada, para com todos os que habitam estas regiões.

Ainda há cerca de um mês, na Rentreé do Partido em Vilamoura, o Presidente da Distrital, relembrou que “não podemos ter um comboio de brincar”, aludindo ao facto de acabarmos de festejar os 100 anos da chegada da linha a Lagos mas cujo trajecto e tempo de viagem se mantiveram iguais e inalterados durante todo o século. Durante as referidas declarações foi defendido que a linha Lisboa – Faro, seja alvo das mesmas intervenções de requalificação que Lisboa – Porto; que a duração máxima do percurso entre Lagos e Vila Real de Santo António passasse a ser, no máximo, de 2 horas; que a linha do Algarve seja ligada o mais urgentemente possível a Espanha e que se criasse um novo troço Loulé – Linha do Algarve – Universidade – Aeroporto, ressalvando que os milhões gastos na electrificação resultaram apenas numa redução de 25 minutos relativamente ao tempo actual, o que revela, mais uma vez, que o dinheiro dos contribuintes continua a ser jogado fora.

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