Poupar energia é sinónimo de poupar o ambiente, mas também de poupar dinheiro. A propósito do Dia Nacional da Conservação da Natureza, que se assinala a 28 de julho, é importante lembrar algumas recomendações que, embora simples, podem ajudar a tornar o dia a dia em casa mais sustentável, sem gastar dinheiro desnecessariamente:

Desligue aparelhos elétricos: se tiver aparelhos como televisões, boxes ou carregadores, em vez de deixá-los em standby, desligue-os, se possível, mesmo da tomada. Tal irá traduzir-se numa poupança média de 10%;

Troque lâmpadas tradicionais por LED: as antigas lâmpadas já não deverão ser opção a considerar. Opte por lâmpadas LED que duram mais do que as lâmpadas incandescentes e poupam cerca de 80% mais de energia;

Monitorize o frigorífico: mantenha-o entre os 3 e os 5 graus e o congelador a -18, é desnecessário que as temperaturas sejam mais baixas, o que só forçará a um maior consumo de energia sem qualquer tipo de utilidade;

Escolha eletrodomésticos eficientes: quando tiver de comprar novos eletrodomésticos lembre-se de olhar para a etiqueta energética e optar por eletrodomésticos eficientes (classe A), porque apesar de serem mais caros, vai recuperar esse investimento em reduções de consumo de energia;

Tome banhos curtos: embora sejam relaxantes, os banhos demorados representam gastos energéticos mais elevados. Por isso, é mais recomendável duches mais curtos, de cerca de 5 minutos, e não se esqueça de ter um balde por perto para recolher a água que normalmente é desperdiçada no início do banho, porque se já está a pagar por ela, pode aproveitar para usá-la na sanita ou para regar plantas;

Reduza o caudal da água: instalar redutores de caudal nas torneiras é outra forma de poupar água e a carteira, reduzindo um pouco a quantidade de água consumida de cada vez que abre a torneira, o que no final do mês pode representar uma poupança significativa;

Invista no isolamento térmico da casa: algumas intervenções na casa podem garantir uma maior eficiência energética, contribuindo para o conforto térmico ao longo do ano, sem necessidade de equipamentos para aquecer ou refrigerar o ambiente. Falamos, por exemplo, de janelas eficientes, paredes com melhor isolamento e um chão num material com maiores propriedades isoladoras, obras que por vezes não estão entre as prioridades das pessoas, mas que têm um grande impacto na qualidade de vida na casa, salubridade e poupança nas faturas de energia.

João Paulino, Responsável de Sustentabilidade e Seguros da UCI Portugal