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Lagos deveria estar sempre aprazível para os turistas – a identidade territorial é um valor indispensável

Lagos deveria estar sempre aprazível para os turistas – a identidade territorial é um valor indispensável

Decorreu, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Dantas, mais um Encontro de 5ª Feira do Grupo dos Amigos de Lagos, desta vez sobre “Lagos, território e identidade”, tema do projecto “Viver em Comunidade”.

Quando dizemos “Lagos é diferente", estamos a referir-nos à nossa identidade, algo durável que nos distingue, um conjunto de traços peculiares.

Sendo o nosso território um espaço vocacionado para o turismo, os presentes referiram transformações ao longo dos anos e o estado actual, em áreas que os visitantes também percepcionam. Contentores rodeados de lixo, passadeiras por pintar, dejectos animais, grafitos em edifícios, acessos de praia desprezados, estacionamento insuficiente, congestionamentos, espaços e estradas rurais desmazelados, pontos turísticos desorganizados, todos carecem de atenção e cuidado.

“Quem olha para a Ponta da Piedade, reconhece a beleza do local, mas está longe de imaginar quão mais maravilhoso esse sítio já foi e poderia ser. O estado de degradação e abandono atinge também o Camilo, a D.Ana e o Pinhão.”

“O turismo vive da imagem que se retém, cada vez mais de autenticidade e natureza, ressente-se do excesso de carga.”

Felizmente Lagos não se orientou no início por um turismo de massas, mas “necessita de atractivos que funcionem permanentemente com qualidade”, não pode adormecer sobre melhoramentos passados. Porque “a identidade defende-se ou se perde”. Essa tem de ser uma preocupação constante da autarquia e da população.

Ainda foi referido que cultura e património têm forte ligação à identidade. O logo e o lema municipais continuam adequados. Deverão promover-se mais bens típicos, designadamente, musicais e etnográficos.

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