Ontem de manhã, o responsável pela Protecção Civil do Algarve, Comandante Vaz Pinto, dava o incêndio por controlado, que começou em Aljezur atingiu Vila do Bispo, embora referisse que temia os reacendimentos em função do vento forte que se iria sentir na parte da tarde, revelando ainda a preocupação com a Mata Nacional de Barão de S. João, em Lagos.

Ora bem, eis que o fogo reacendeu em Barão de S. Miguel e chegou à aldeia de Barão de S. João, em Lagos, continuando com muitos operacionais e meios aéreos para controlar o incêndio, que por ironia do destino, percorre os três municípios das Terras do Infante

Ao terceiro dia, Domingo, 21 de Junho, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro da Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil, realizou, por volta das 13 horas, novo ponto de situação, sobre o incêndio rural que teve início às 12:55 horas da passada sexta-feira, no concelho de Aljezur e se estendeu aos concelhos de Vila do Bispo e de Lagos.

No Centro Escolar de Budens, Vila do Bispo, o Comandante Vaz Pinto agradeceu à Comunicação Social e logo de seguida informou que “embora o incêndio tenha sido dominado, a última noite foi muito complicada devida ao vento forte que se fez sentir”, adiantando que “houve um conjunto de reactivações, que foram todas dominadas. O dispositivo continua no terreno, pois prevê-se uma intensificação do vento durante esta tarde, o que disse não ser uma boa notícia, mas que conta com 488 elementos, de 91 entidades e 6 aeronaves (dois aviões + 4 helicópteros). Vítor Vaz Pinto exortou as populações a evitarem comportamentos de risco. Avançou que não tem valores absolutos da área ardida, sendo esta muito extensa (mais de 1.200 hectares)

A Capitã Marta Santos, da GNR, informou que estão 67 elementos desta força de segurança deslocados, por precaução, na zona da Pedralva (numa 1ªa fase) e da Vinha Velha e Barão de São João (numa 2ªa fase). Acrescentou ainda que a população tem sido colaborante e acatado as indicações da Guarda Nacional Republicana.

De salientar que para além de algumas casas ilegais e de veículos e autocaravanas, há a registar também alguns animais que sucumbiram devido ao fogo.

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