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Diretor do Centro Ciência Viva de Lagos convidado em Congresso de Comunicação de Ciência no Brasil

Diretor do Centro Ciência Viva de Lagos convidado em Congresso de Comunicação de Ciência no Brasil

Luís Azevedo Rodrigues debate o papel da inteligência artificial na comunicação de ciência

O diretor-executivo do Centro Ciência Viva de Lagos, Luís Azevedo Rodrigues, participa hoje no III Congresso Luso-Brasileiro de Divulgação Científica, que decorre até sexta-feira em Niterói, Rio de Janeiro. O responsável português integra um encontro que reúne 500 especialistas de ambos os lados do Atlântico para debater os desafios atuais da comunicação científica.

Luís Azevedo Rodrigues intervém na mesa temática "A Máquina Ajuda. Mas a História é Nossa", agendada para as 16h35 locais (21h35 em Lisboa), no Auditório IC da Universidade Federal Fluminense. A discussão centra-se na reflexão crítica sobre os limites e possibilidades da inteligência artificial aplicada à divulgação científica, área em que o responsável português tem desenvolvido trabalho pioneiro.

A mesa, moderada pelo professor Esteban Walter Gonzalez Clua, conta também com a participação de Roosevelt Soares, ambos da Universidade Federal Fluminense.

Reconhecimento do trabalho com tecnologias emergentes

"Este convite representa o reconhecimento do trabalho pioneiro que desenvolvemos no Centro Ciência Viva de Lagos na implementação de tecnologias emergentes para a comunicação de ciência", afirma Luís Azevedo Rodrigues, que destaca "a experiência na criação de abordagens inovadoras que combinam rigor científico com ferramentas de inteligência artificial para envolver o público com a ciência".

O congresso, organizado pela Universidade Federal Fluminense, discute fenómenos como o negacionismo e a desinformação que ameaçam as universidades e as democracias modernas. O evento visa reforçar as alianças académico-científicas entre Brasil, Portugal e os países lusófonos.

Defesa do papel ativo dos centros de ciência

Na sua intervenção, Azevedo Rodrigues defende que "os museus e centros de ciência não podem permanecer neutros no ambiente sociopolítico atual". Quando o consenso científico é apresentado como "apenas uma perspetiva entre muitas", considera essencial que "as instituições tomem posições claras na defesa do raciocínio baseado em evidências".

O Centro Ciência Viva de Lagos, integrado na rede nacional desde 2011, tem-se destacado pela implementação de projetos que utilizam inteligência artificial e tecnologias digitais para democratizar o acesso ao conhecimento científico. Esta abordagem inovadora tem posicionado o centro como referência na área da comunicação de ciência mediada por tecnologia.

O diretor agradeceu aos professores Luiz Andrade (UFF) e Ismar Sousa Carvalho (UFRJ) pela organização do encontro e pelo apoio prestado.

O III Congresso Luso-Brasileiro de Divulgação Científica realiza-se em formato híbrido no Campus do Gragoatá e promove a partilha de experiências entre investigadores e comunicadores de ciência dos dois países.

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