Algarve afirma liderança cultural

Publicação da Autoridade de Gestão do Programa Regional Algarve 2030 e da CCDR Algarve destaca projetos inovadores que unem tradição e futuro
Dezenas de projetos concretos provam como o Algarve se afirma como exemplo no cruzamento entre património, cultura e desenvolvimento regional, os quais podem ser encontrados no encarte “Viver o Património, Abraçar a Cultura”, já disponível em https://algarve.portugal2030.pt/wp-content/uploads/sites/15/2025/09/20250929_supl_cultura2025.pdf
Também em versão imprensa, o novo retrato publicado pela CCDR Algarve em articulação com os municípios, reúne projetos da serra ao litoral financiados pelo Programa Regional Algarve 2030.
Entre os projetos em destaque está o primeiro Museu de Arte Digital do país, em Santa Catarina da Fonte do Bispo, que transforma antigos silos agrícolas em espaço criativo; igualmente o MUSA, com os Municípios de Portimão e de Lagoa e que pretende trazer à superfície mais de três mil achados arqueológicos do fundo do Arade.
Também se destaca a entrada de Faro, Portimão, Lagoa, Castro Marim e Alcoutim na Rede de Cidades de Cultura, com vista a fortalecer a presença no mapa europeu da criação artística ou os trabalhos de reabilitação em património classificado emblemático como a Ermida de Alcoutim, a Ponte Romana de Silves ou o Castelo de Alferce.
Além da reabilitação patrimonial, são listados alguns dos melhores exemplos de como a cultura está mais perto das populações, com projetos inclusivos que envolvem reclusos, migrantes, idosos e comunidades isoladas, através de oficinas de dança, festivais, artes visuais e teatro.
José Apolinário, Presidente da CCDR Algarve, sublinha a importância desta estratégia:
“Mais do que conservar, estamos a reinterpretar e a inovar. Cada projeto mostra que a cultura é motor de desenvolvimento, inclusão e identidade. O Algarve tem orgulho nas suas raízes e não tem receio de se reinventar. É com esta visão partilhada, entre CCDR Algarve, municípios e agentes culturais, que estamos a construir o futuro da região”.
Aquiles Marreiros, Vogal executivo do Programa Regional Algarve 2030, salienta que “O ALGARVE 2030 dispõe de 780 milhões de euros para promover uma região mais inclusiva, sustentável e próxima dos cidadãos. A cultura e o património assumem um papel central nesse objetivo, ao transformar territórios, comunidades e pessoas”.
Nuno Bicho, Vice-reitor para a Investigação e Cultura da Universidade do Algarve, destaca que: “O Algarve é uma terra de memórias e reinvenções, onde o passado e o presente dialogam para criar formas de identidade e pertença. Património e cultura são nesta região um recurso vivo, capaz de inspirar o futuro e fortalecer as comunidades”.