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PSD Portimão lamenta chumbo nas transmissões online pelo PS

PSD Portimão lamenta chumbo nas transmissões online pelo PS

Proposta do Partido Social Democrata (PSD) sobre transmissões online de Assembleias foi reprovada, exclusivamente, com votos contra do Partido Socialista (PS).

Realizou-se na passada Sexta-feira, dia 18 de Dezembro, a primeira de três reuniões de assembleia municipal de Portimão referentes à quinta Sessão Ordinária de 2020.

O PSD viu com surpresa, sabendo da adaptação do município à nova realidade digital e tendo recentemente inclusive transmitido declarações políticas no dia da Cidade, como efectuando hoje as reuniões de Câmara remotamente, novo chumbo exclusivo da bancada do PS para a proposta do PSD alusiva à transmissão em direto das sessões de Assembleia Municipal de Portimão. Salienta o PSD que as bancadas do BE, CDS, PCP e independentes votaram, em bloco, de forma à aprovação desta medida.

Durante a mesma sessão, após situações alheias à bancada do PSD de Portimão, por indicação da Presidente de Câmara, os Vereadores do PS e técnicos do Município abandonaram a sessão a meio. Este abandono «extemporâneo e não reflectido» fez com que o PSD apresentasse «profundo repúdio» pela ausência de eleitos do PS no ponto destinado à apresentação da informação escrita pela Sra. Presidente de Câmara onde, igualmente, se cumpre o direito democrático das bancadas de oposição poderem interpelar o executivo.

Assim, este ponto iniciou sem nenhum eleito ao executivo camarário pelo PS, demonstrando um profundo «desrespeito pelos portimonenses em troca de vontades políticas momentâneas e exclusivamente partidárias do Partido Socialista», adianta o Partido Social Democrata de Portimão, lamentando, ainda, «o mau exemplo que o PS também deu» e apela a que Portimão volte a ser «um espaço de debate, respeito e compromisso com os eleitores» ao «assegurar o estrito cumprimento dos mandatos para os quais o PSD foi eleito».

Para o Presidente do PSD e líder de bancada municipal, Carlos Gouveia Martins, “Há formas de se protestar, legalmente e regimentalmente. O que não há forma de defender, é ouvirmos uma Presidente de Câmara dizer que «nem precisa de ali estar» e, pior, num ponto destinado a informações e questões ver-se todo o executivo Socialista abandonar a sala e levar os técnicos do Município a reboque desta decisão infantil e imponderada”, aponta. E termina com uma nota à cidade para “Que os portimonenses avaliem se é este tipo de seriedade que pretendem a liderar-nos e que não se esqueçam de quem está abnegado e quem vai contrariado”.

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