Município de Loulé celebra contratos-programa com associações culturais e sensibiliza para ODS e igualdade

A Câmara Municipal de Loulé celebrou esta terça-feira os contratos-programa de apoio ao desenvolvimento cultural do concelho. Este ano são 45 as associações abrangidas, sendo canalizados para esta iniciativa perto de 850 mil euros.
De entre as instituições beneficiárias, 10 estão abrangidas pela primeira vez por este programa. “Sejam bem-vindas! Quanto mais se fizer Cultura no território melhor”, disse a diretora municipal, Dália Paulo, anunciando também algumas novidades introduzidas nestes contratos.
A partir de agora, e no sentido de sensibilizar as associações para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas, estas entidades deverão identificar, na divulgação das suas atividades e relatórios de atividades, os ODS que se relacionam com as ações desenvolvidas, explicitando, sempre que possível, de que forma estas contribuem para os mesmos.
Devem ainda ter como compromisso a integração anual de projetos que contribuíram para a concretização dos ODS na plataforma ODS Local (http://odslocal.pt/projetos). “É uma plataforma que nos põe todos em contacto no país e faz com que as vossas atividades também ganhem escala a este nível da sustentabilidade”, explicou Dália Paulo.
Por outro lado, as associações comprometem-se também em promover a igualdade e não discriminação nas suas atividades.
Por último, a responsável da área da cultura da Autarquia salienta que as associações que celebraram estes contratos-programa deverão manter uma ligação estreita ao Município, contribuindo para o desenvolvimento das políticas culturais e sociais do concelho, nomeadamente através da participação em reuniões e outras atividades promovidas pela Câmara Municipal de Loulé.
A meses de concluir três mandatos autárquicos, Vítor Aleixo espera que estes 12 anos de trabalho com as associações culturais “possam ter mudado alguma coisa na paisagem cultural do nosso território”. Não só pelas pessoas que se dedicam à cultura, “exprimindo o seu potencial criativo”, mas também “na capacidade de criar públicos”. “Numa altura em que milhões de pessoas se amarram a coisas fúteis, criar públicos é, de facto, um trabalho contra a corrente. Gostaria de pensar que este trabalho de 12 anos possa deixar algumas sementes no sentido que há muito mais gente a fazer aquilo que gosta porque tem as condições mínimas para o fazer. E que há um público!”, concluiu o presidente da Câmara Municipal de Loulé.