Confirmado o abandono por parte do Consórcio ENI/GALP, do que seria o primeiro furo em deep offshore para prospeção de petróleo na Bacia do Alentejo, ao largo de Aljezur, o Sudoeste Alentejano, a Costa Vicentina e todo o Algarve, ganham de novo a paz social, a normalidade e a tranquilidade no que a esta matéria diz respeito e que tão abalada foi e permanecia.
É certo que se tratou de uma iniciativa do consorcio em causa e não de uma iniciativa do Governo, como se impunha e que sempre defendemos.
É, todavia, uma boa e sensata decisão com a qual nos congratulamos, mas que encerra em si mesma uma “prova de vida e vitalidade” duma Região que se uniu em torno de uma causa para dizer não.
Para o atual governo e para futuros constitui-se também como fator de aprendizagem para memória futura. A vontade de um Estado não se pode impor à vontade de uma região, ignorando fundamentos legais, ambientais e científicos, mas acima de tudo a vontade legitima das suas populações.
Registamos, por isso, e com muito agrado que o Sr Ministro do Ambiente tenha já referido “que não será licenciada qualquer nova exploração ou prospeção de hidrocarbonetos”.
Estão de parabéns todos os que se empenharam e nunca desistiram desta luta!
Uma palavra particular de agradecimento a todas as plataformas, associações, grupos informais, sociedade civil, empresários, autarcas, entre tantos outros que sempre acreditaram que tal desfecho seria possível.
A TODOS, sem exceção, a Associação de Municípios Terras do Infante presta a sua homenagem e aplaude a sua vitória.
A vitória da luta da cidadania e da pressão social!
A vitória do Algarve, mas também de Portugal!
A Presidente do CD da AM Terras do Infante
-Joaquina Matos-