O SNS foi uma das maiores conquistas da Revolução de Abril e continua a ser um dos pilares centrais do nosso estado social. 

Fruto dos diversos governos que temos tido, tanto da direita, como por parte do PS, o SNS tem sofrido ataques diversos e a sua degradação acentuada está à vista de todos a nível nacional. Uma das regiões onde esses problemas mais se fazem sentir é no Algarve, particularmente a nível hospitalar, agravados pela maioria absoluta do governo de António Costa. Desde a falta de médicos e de outros profissionais de saúde, falta de regulamentação das
carreiras e das condições de trabalho, perda de idoneidade e encerramento de serviços, horas intermináveis de espera nas urgências, meses e até anos à espera de uma consulta ou de uma cirurgia, milhares de utentes continuam sem médicos de família, os problemas a nível de saúde mental continuam a não ser resolvidos, administrações inoperantes e incompetentes, investimentos prometidos que tardam a ver a luz do dia e até o tão almejado Hospital Central que há anos não passa do papel.
Porventura, os diversos modelos de direção e administração a nível hospitalar – CHA, CHUA e agora com uma nova ULS – têm contribuído para o acentuar da degradação do SNS no Algarve e o florescimento das unidades privadas de saúde. O que tem conduzido a óbvios prejuízos para os utentes e trabalhadores da saúde pública no Algarve.

Para falar de tudo isto e muito mais – com quem sabe - a Comissão Coordenadora Distrital do Bloco de Esquerda do Algarve vai organizar um debate público em Portimão, no TEMPO, a partir das 14.30h, no próximo~dia 18 de novembro (sábado), com o tema: “SNS NO ALGARVE – QUE DESAFIOS?” Participa e traz um amigo também."