A Campanha de Segurança Rodoviária “Cinto-me vivo”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Guarda Nacional Republicana (GNR) e da Polícia de Segurança Pública (PSP), decorreu entre os dias 5 e 11 abril e teve como objetivo alertar condutores e passageiros para a importância de utilizarem sempre, e de forma correta, os dispositivos de segurança.
Esta campanha contou, uma vez mais, com a participação dos serviços das administrações regionais dos Açores e da Madeira na realização de ações de sensibilização, completando o trabalho de fiscalização que tem sido realizado pelos comandos Regionais da PSP.
Inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024, a campanha foi divulgada nos meios digitais, nos Painéis de Mensagem Variável e através de cinco ações de sensibilização da ANSR, realizadas em simultâneo com as operações de fiscalização levadas a cabo pela GNR e pela PSP, em Albergaria-a-Velha, Leiria, Santarém, Setúbal e Viseu. Idênticas ações ocorreram nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Na campanha “Cinto-me vivo” foram sensibilizados 671 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas as seguintes mensagens:
- Utilize sempre uma cadeirinha homologada, devidamente instalada, e adaptada à altura e peso da criança;
- Utilize sempre o cinto de segurança, em todos os lugares do veículo, e em todos os percursos, mesmo nos de curta distância;
- Utilize o capacete de modelo aprovado, devidamente ajustado e apertado.
Durante as operações das Forças de Segurança no âmbito desta campanha, realizadas entre os dias 5 e 11 de abril, foram fiscalizados em controlo de velocidade por radar 4,5 milhões de veículos, 4,3 milhões dos quais pelo SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade, da responsabilidade da ANSR.
Em termos de fiscalização presencial, as Forças de Segurança procederam à fiscalização de 59,6 mil veículos. Do total de 4,5 milhões de veículos fiscalizados durante a campanha, registaram-se 29,5 mil infrações.
Nesta campanha, registou-se um total de 2.543 acidentes, de que resultaram 6 vítimas mortais, 47 feridos graves e 750 feridos leves.
Relativamente ao período homólogo de 2023, verificaram-se menos 44 acidentes, menos 10 vítimas mortais, menos 9 feridos graves e menos 54 feridos leves.
As 6 vítimas mortais, 4 do género masculino e 2 do género feminino, tinham idades compreendidas entre os 46 e os 75 anos.
Os acidentes com vítimas mortais ocorreram nos distritos de Bragança, Porto (2), Castelo Branco e Lisboa.
Estes acidentes consistiram em 2 colisões (envolvendo 2 veículos ligeiros, 1 motociclo e 1 veículo agrícola) e 3 despistes (envolvendo 2 veículos ligeiros e 1 motociclo).
Os acidentes acima descritos ocorreram em 2 arruamentos, 1 autoestrada, 1 estrada nacional e 1 via de outro tipo.
Esta foi a quarta das 12 campanhas de sensibilização e de fiscalização planeadas no âmbito do PNF de 2024. Até ao final do ano serão realizadas mais oito campanhas, uma por mês, com ações de sensibilização e de fiscalização.
As campanhas inseridas nos planos nacionais de fiscalização são realizadas pela ANSR, GNR e PSP, desde 2020, com temáticas definidas com base nas recomendações europeias estabelecidas para cada um dos anos.
O PNF de 2023 consagrou como prioritários os temas: Velocidade, Álcool, Acessórios de segurança e Telemóvel. Relativamente a 2024, para além dos quatro temas acima referidos, foi ainda adicionado um novo capítulo sobre a fiscalização dos veículos de duas rodas a motor.
Das quatro campanhas que decorreram este ano, foram realizadas 16 ações, durante as quais mais de 1.805 pessoas foram sensibilizadas presencialmente. Quanto a ações de fiscalização, o número de condutores fiscalizados presencialmente foi de 211,8 mil, enquanto cerca de 13,0 milhões de veículos foram fiscalizados por radar.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.