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Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte de Vicente Jorge Silva

Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte de Vicente Jorge Silva

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte de Vicente Jorge Silva (1945-2020), voz e acção de um dos valores essenciais da democracia: a liberdade de imprensa.

Relançou e dirigiu o jornal madeirense Comércio do Funchal, a cidade que o viu nascer, foi colunista em vários jornais, director-adjunto do Expresso e responsável pelo lançamento da revista daquele semanário e, mais tarde, co-fundador e o primeiro director do jornal Público.

Como jornalista foi distinguido com o Prémio Cupertino Miranda, considerado à época o de maior relevância no jornalismo português. Além de jornalista, Vicente Jorge Silva abraçou vários projectos ligados ao cinema e à política. Dos filmes que realizou ao longo da sua vida, destacam-se "O Discurso do Poder" (1976), "Vicente Fotógrafo" (1978), "Porto Santo" (1997) e o documentário “As Ilhas Desconhecidas”, inspirado no livro de Raul Brandão (2009).

Vicente Jorge Silva promoveu uma transformação cujos ecos ainda hoje guiam a nossa forma de pensar, de ver o mundo e de exigir da imprensa o reforço da democracia e da liberdade. Nome maior do jornalismo em Portugal, marcou uma geração, tendo ajudado a moldar o modo como olhamos para a sociedade, a interrogamos e a transformamos. Corajoso defensor da liberdade, foi um pensador inquieto e exigente em tudo o que fez.

Voz profundamente activa e incontornável no espaço público mediático português, o desaparecimento de Vicente Jorge Silva deixa um vazio na história da nossa cultura democrática.

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