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Lagos Start On to Start Up: Sustentabilidade - O futuro do empreendedorismo passa por aqui

Lagos Start On to Start Up: Sustentabilidade - O futuro do  empreendedorismo passa por aqui

Evento reúne empresários, empreendedores, jovens e stakeholders, com o objetivo de estimular a actividade empresarial no concelho e na região.

Por onde passará o futuro do empreendedorismo? A resposta a esta questão será dada durante a segunda edição do Lagos Start On to Start Up – meeting de empreendedorismo que reúne empresários, empreendedores, jovens e stakeholders e que tem como objectivo estimular a actividade empresarial no concelho. Durante três dias, e até sábado, 12 de Outubro, o município de Lagos entrega-se à reflexão sobre este universo, procurando, em conjunto com todos estes players, perceber quais os melhores caminhos para empreender e inovar nos vários sectores económicos, particularmente no do turismo. Explorar a relação entre universidades, escolas e empresas e, ainda, compreender como fazer a angariação de capital inicial para ideias de negócio são outros dos grandes eixos explorados no programa.

O dia de hoje é dedicado às oportunidades que a troca de experiências pode representar para aqueles que serão os “empreendedores do futuro”, com visitas das empresas da região às escolas durante a manhã. Já da parte da tarde, são os alunos que vão conhecer in loco o tecido empresarial. Amanhã, o destaque vai para os caminhos que Lagos poderá seguir para inovar, salientando-se, aqui, as oportunidades do turismo de mar. A Universidade do Algarve, o Centro Ciência Viva de Lagos e a BWTC – World Wide Trading and Consulting são apenas algumas das entidades confirmadas no painel de debate agendado para a manhã de sexta-feira. Já durante a tarde, destaque-se o momento dedicado ao acelerador de negócios “Tourism Up – Taste Up” e a apresentação do Plano de Turismo de Lagos.

Neste ponto, destaque-se que a apresentação visa dar a conhecer o projecto que acaba de arrancar e que se prevê que esteja concluído daqui a um ano e meio, aproximadamente. Durante a sessão, será revelada a metodologia de trabalho, as várias fases e, ainda, os objetivos do documento. É importante destacar que o Plano de Turismo de Lagos – que envolve entrevistas a várias entidades, desde o setor hoteleiro até ao comércio local – não se resume a um documento estanque, mas pretende ser, sim, um projeto em constante construção e resultado do trabalho de uma equipa de consultores e dos vários agentes locais. Durante a apresentação, será dado a conhecer, a título de exemplo, o plano desenvolvido para a região da Nazaré, concelho com algumas características similares às de Lagos.

O último dia tem como mote “Sonhar e conhecer para acontecer” e integra a apresentação de ideias de negócio a potenciais investidores. O programa termina com um jantar e conversa – um momento de partilha e inspiração – com a empreendedora Sandra Barão Nobre e com um concerto dos “Time for T”, banda liderada por Tiago Saga, que acaba de lançar o álbum “Galavanting”.

 

O futuro do empreendedorismo depende de cada um de nós

Para Hugo Pereira, presidente interino da Câmara Municipal de Lagos, é necessário alargar horizontes, pensar a 360º e tomar consciência que o futuro do empreendedorismo depende de cada um de nós. “O empreendedorismo enfrenta todo um conjunto de novos desafios, a começar, desde logo, pela sustentabilidade, o que faz com que seja inevitável apostar-se em novas vertentes, nomeadamente no socialmente sustentável”, acrescenta. Para o autarca, “é crucial que Lagos aposte num empreendedorismo que pense o conflito entre tecnologia, emprego e modos de produção, num verdadeiro empreendedorismo de causas, assim como é urgente enveredar-se por um caminho que abra espaço ao aparecimento de apostas sustentáveis no agroalimentar, no mar, na saúde, nas tecnologias ou no turismo”.

Hugo Pereira destaca, ainda, o papel dos territórios, que têm, hoje e mais do que nunca, de estar abertos à criatividade e à inovação, pois só dessa forma conseguirão tornar-se atrativos. “A Administração Pública deve assumir uma postura facilitadora, nomeadamente nas questões burocráticas e na capacidade de relação com estes novos públicos empreendedores, assim como deve apostar-se em políticas públicas taylor made e numa governança ágil, coordenada e eficiente entre organizações e empreendedores”, conclui.

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