Uma vez mais, os Micro e Pequenos Empresários são preteridos no acompanhamento dos seus problemas e dificuldades, e absolutamente ignorados na tomada de medidas de combate às consequências das catástrofes, bem como nos programas de apoio ao investimento e à recuperação da economia.
Solicitada, junto do Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, com carácter de URGÊNCIA, a 20 de Dezembro de 2022, reunião para equacionar a resposta imediata aos prejuízos e consequências das intempéries, foi esta finalmente agendada para hoje, 28 de Fevereiro!
Será 2 meses o tempo de resposta que os Micro e Pequenos Empresários têm de esperar do Governo para que este conhecer e apoiar as respostas necessárias à emergência?
NÃO!
Fomos hoje mesmo confrontados com mais um adiamento da reunião, eventualmente por mais um mês!
O Dr. Nuno Fazenda de Almeida, Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, pretere a audição dos Micro e Pequenos Empresários e a definição de medidas que respondam aos seus problemas e às necessidades do tecido económico que a CPPME representa.
A retórica política dos membros do Governo, que propala aos 7 ventos a importância das MPME e os objectivos de recuperação e desenvolvimento destessectores, mas na prática, como todos os analistas e estudos comprovam, marginaliza estas empresas e empresários dos programas e apoios existentes, canalizando-os quase em exclusivo para as grandes empresas e corporações!
A resposta imediata às situações de emergência, por parte destes Governantes, tem a duração da cobertura mediática da intempérie, sendo esquecida com o bom tempo!
A CPPME garante aos Micro, Pequenos e Médios Empresários o seu empenho e disponibilidade para continuar a insistir com os órgãos de soberania, nomeadamente com o Governo, no sentido de que sejam ouvidas as suas propostas e implementadas as medidas necessárias e urgentes, de combate às consequências dos diversos flagelos e de recuperação e desenvolvimento da economia!
Continuaremos, igualmente, a pugnar para que as MPME, que são 99,6% do tecido económico nacional e que empregam 77% do total de trabalhadores das empresas não financeiras, sejam consideradas e incluídas, com dotações especificas, nos diversos programas em curso (PRR, Portugal 2030, etc.), ou a definir no futuro!