A passagem e comemoração do Dia Mundial do Turismo, mais do que festas e arraiais, deverá ser um dia de profunda reflexão face aos conturbados anos de 2020, 2021 e ao incerto ano de 2022 em que, apesar de tudo, se deverão registar indicadores ao nível anterior à pandemia.
Contudo, os factos deixaram a nu as fragilidades do sector e também das regiões e zonas em que praticamente tudo depende do turismo.
É duro assumir isso, mas não podemos deixar de ter consciência que o Algarve esteve à beira de uma catástrofe, sendo ainda profundas as feridas económicas e sociais.
E também não podemos esfregar as mãos de contentes como se tudo não tivesse passado de um susto, quando afinal em todo o mundo o turismo se mostrou como um gigante com pés de barro, ele que é essencial ao Algarve e ao país.
Desde há muitos anos que a AlgFuturo e os seus dirigentes têm alertado e avisado que, nomeadamente no Algarve, há muitas e urgentes medidas a tomar para o tornar sustentável, em defesa da região, segurança dos investimentos empresariais e boas condições de trabalho.
É nessa senda que continuaremos a trabalhar.
Acresce a tudo isto que quando há crises, ao Algarve não são atribuídos apoios consistentes com a gravidade dos prejuízos.