O turismo científico em Portugal registou nos últimos cinco anos um aumento considerável graças ao projecto Circuitos Ciência Viva, lançado pela Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Com um cartão, um guia e uma app, os Circuitos Ciência Viva oferecem entrada gratuita nos 22 Centros Ciência Viva e descontos em mais de 350 parceiros de ciência, cultura e lazer. De Janeiro a Agosto deste ano registou-se um aumento de quase 43% na venda de cartões dos Circuitos Ciência Viva em relação às vendas totais em 2021.
“Deixe-se guiar pela curiosidade”. Foi com este desafio que a Ciência Viva lançou em 2017, com o apoio tecnológico da Fundação Vodafone, os Circuitos Ciência Viva. Um ambicioso projecto de turismo do conhecimento à escala nacional destinado a pequenos e grandes exploradores unidos pelo gosto pela ciência e pela cultura.
Cinco anos e muitas descobertas depois, os Circuitos Ciência Viva já contam com quase 10 000 exploradores, num total de 79 400 visitas aos Centros Ciência Viva, que funcionam como uma espécie de epicentro dos 57 percursos existentes com mais de 200 etapas para conhecer. Em família ou com amigos, um olhar curioso revelará numa praia pegadas de dinossauros, um passeio pelo Alentejo pode transformar-se numa viagem pelo Sistema Solar e uma caminhada pela cidade surpreenderá com uma arte em extinção.
A app garante um dinamismo e uma actualização constante a este programa. Disponível em iOS e Android, a plataforma digital inclui mapas interativos dos percursos, lança desafios aos exploradores e permite partilhar as experiências, aceder às vantagens de cada parceiro e consultar a agenda de actividades.
“Nunca ninguém se sente sozinho num Centro Ciência Viva. E ainda menos se, além dos centros de ciência, visitar e percorrer os museus, centros culturais e parques naturais que são parceiros dos Circuitos Ciência Viva. Há cinco anos lançámos este grande projecto nacional de turismo científico, que tem como lema ‘Deixe-se guiar pela curiosidade’. Numa altura em que cada vez mais a cultura científica protege, o desafio continua actual”, refere Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva.
A curiosidade é mesmo a palavra-chave deste projeto que em 2019 foi distinguido com o Roy L. Shafer Leading Edge Award for Businesse Pratice. Uma chancela de qualidade atribuída pelo ASTC, a associação profissional norte-americana de museus e centros de ciência e tecnologia.