Bares e discotecas atravessam uma situação verdadeiramente dramática.
Encerrados e sem data definida para a reabertura vivem com completa ausência de receitas e já não conseguem solver todos os seus compromissos. Situação que ameaça encerramentos e milhares de despedimentos.
É por todos reconhecido o papel que estas actividades têm no domínio sócio-cultural como resposta às muitas necessidades quer do mercado interno, quer dos turistas que nos visitam.
A AHRESP, reconhecendo os riscos sanitários que todos atravessamos, não pode deixar de considerar que a reabertura destas empresas deve acontecer mesmo que, para tal, as autoridades sanitárias devam exigir condições de segurança no seu funcionamento.
Para isso, a AHRESP apresentou à tutela uma proposta de Guia de Boas Práticas para a Animação Noturna (Bares e Discotecas) atendendo à especificidade destas duas actividades, aguardando que o Ministério da Economia e a Direcção-geral da Saúde possam validar as propostas nele contidas.
Caso o encerramento persista devem as autoridades acautelar um programa de descriminação positiva no sentido de proporcionar condições económico-financeiras que permitam evitar insolvências em massa com as consequências previsíveis, designadamente ao nível do mercado de trabalho. Em conclusão, e no entender da AHRESP estas empresas devem reabrir rapidamente, mas se tal não for viável deve o Governo acolher as propostas de apoio já apresentadas que possam evitar a destruição deste revelante tecido económico.
A AHRESP manifesta a sua total solidariedade, reconhecendo a forma elevada e responsável dos empresários destas actividades ao longo deste prolongado e difícil período.