A Associação ALGFUTURO promoveu ontem ao princípio da noite um grande debate de lançamento do Ano Turístico de 2021, que se revelou «intenso» e «construtivo» segundo o seu Presidente, José Vitorino.
A União Empresarial do Algarve congratula-se por ser «a estrutura associativa que mais iniciativas e mais profundo acompanhamento tem feito» relativamente à situação pandémica e seus efeitos nas empresas algarvias.
Uma vez avaliada a situação do ano turístico, concluiu-se que 2021 possa vir a ser, à partida, melhor que 2020. Ainda assim, para a ALGFUTURO tudo se prende com o processo de vacinação e na obtenção da imunidade de grupo.
«A dependência do Algarve é sobretudo do mercado britânico, resultado de políticas promocionais erradas de muitos anos», desfere José Vitorino. Já quanto à questão polémica das vacinas e testes, a posição do núcleo é clara, sendo que desde o início propôs a conclusão da vacinação para o final do mês de Junho, além da promoção dos destinos a começar em finais de Abril/princípio de Maio. Por agora, o desejo é de que a vacinação esteja concluída em toda a região até fim da primeira quinzena de Julho.
«Que seja dada prioridade nacional na vacinação às regiões e zonas com dependência do turismo superior a 50%, entre as quais o Algarve», expressa o Presidente da União Empresarial do Algarve.
Por outro lado, está por definir como se resolvem as questões dos testes no regresso quanto à sua eficiência e custo, uma questão que, na perspectiva do grupo, «pode comprometer tudo». Assim, a ALGFUTURO propõe a criação de um Protocolo entre o Ministério do Turismo, autarquias e laboratórios, ficando os custos a cargo do Governo.
Por fim, e tendo em conta «os milhões em jogo e a própria vitalidade de um sector e de uma região»,o núcleo apela às entidades públicas para que assumam em pleno esta realidade, bem como para que sejam tomadas medidas que tenham em conta as especificidades da região algarvia.