Segundo José Vitorino, Presidente da ALGFUTURO – União Empresarial do Algarve, a realidade do Algarve não tem sido entendida pelas entidades oficiais: «Estamos, de novo, "com as calças na mão", rezando para que tudo corra bem».
Vivem-se neste momento no Algarve momentos de grande ansiedade e expectativa perante o ano turístico que agora está a começar. Na voz de José Vitorino, a União Empresarial do Algarve lamenta a «destruição social» que o novo coronavírus provocou, gerando «um rombo de 5 a 6 vezes superior à média nacional» para o tecido das empresas.
E porque a dependência do Turismo é elevada, a União Empresarial do Algarve tem estudado o assunto com medidas apresentadas em tempo útil. Contudo, na óptica de José Vitorino «a realidade do Algarve não tem sido entendida pelas entidades oficiais e agora estamos, de novo, "com as calças na mão", rezando para que tudo corra bem».
Há 3 meses que a ALGFUTURO fez o diagnostico e concluiu que a saída era a vacinação completa até ao fim de Junho, com promoção do destino a partir de Abril e um Verão de Julho a Outubro, caso contrário, a dimensão do problema implicaria «penúria e apoios a fundo perdido para as microempresas num valor superior a 1.000 milhões de euros», afirma o Presidente: «Agora é chegada a hora H, sendo positivas as expectativas, mas com muitas interrogações que a ensombram».
Neste sentido, a ALGFUTURO realiza amanhã, a partir das 18:00 horas, um debate online com respeitados especialistas regionais de diferentes áreas, que será aberto aos ouvintes. Em cima da mesa irá estar a seguinte questão: quando estará, afinal, concluída a vacinação em termos de imunidade de grupo, área em que, segundo o núcleo, não houve política definida para o Algarve?.
Saiba mais aqui sobre como assistir ao debate, oradores, entre outros.